Resumo de Dom Casmurro

Dona Glória, depois de perder o primeiro filho, prometeu a Deus que se possibilitasse a vida do segundo faria dele um padre. Bento Santiago nasceu e logo o pai, Pedro Albuquerque Santiago, morreu. Quando menino sua melhor amiga era Capitu, menina que morava na casa ao lado, alta, forte de olhos claros; filha de Pádua e Fortunata. Bentinho tornou-se adolescente e a cada dia a mãe se arrependia pouco mais da promessa feita a Deus. Quando ele descobriu que a mãe planejava sua ida ao seminário, correu à Capitu contar-lhe e pedir-lhe ajuda para evitar sua ida. Quando chegou na casa da manina viu-a escrevendo no muro o seu nome. Tentou disfarçar, mas Bentinho viu que era o seu nome que estava ali escrito. De repente notou que a paixão que a menina sentia por ele era correspondiada.
Sem poder evitar a promessa que tinha feito, dona Glória teve que mandar o filho ao seminário. Bentinho pediu ajuda à José Dias, grande amigo da família para convencer a mãe desistir daquela idéia. José Dias disse que podia tentar convecê-la de deixá-lo ir à Europa estudar medicina, mas não o fez.
No seminário Bentinho fez o seu único e melhor amigo de toda a vida, Ezequiel Escobar; um moço de olhos claros e jeito tímido que bem sabia lidar com os números e não menos que Bentinho queria sair do seminário sem se formar padre. Bentinho contou a ele que o motivo pelo qual queria largar o seminário era Capitu, sua velha amiga e paixão. Depois de algum tempo no seminário Bentinho covenceu a mãe e ao padre de que não tinha vocação e pôs-se a estudar as leis. Anos depois voltou e casou-se com Capitu, a qual perde logo pai e mãe. Escobar pouco antes saiu do seminário e casou com a melhor amiga dela, Sancha. Os quatro tornam-se os melhores e insearáveis amigos. Escobar e Sancha logo têm uma filha que nomearam de Capitu em homenagem a amiga.Bentinho e Capitu enciumados esperam por um filho que ainda demora a vir. Seu nome é Ezequiel em homenagem a Escobar. O menino tem a mania de copiar o que os outros fazem e fica cada vez mais parecido com Escobar, nos gesto no olhar...
Escobar nadava no mar todas as manhãs até que certo dia o mar se revolta e mata-o afogado. No enterro Bentinho vê Capitu consolar a amiga e ao mesmo tempo chorar inconsolavel sobre o cadáver do amigo.
Enquanto Ezequiel cresce, Bentinho vê como se Escobar se erguesse do túmulo. O menino ficava cada dia mais parecido com o velho amigo de seminário. Certo dia notou que aquela mensagem estava chegando aos poucos, como uma carta que se lê no escuro e que não consegue absorver todas as idéias de uma só vez. Ezequiel não era seu filho. Saiu de casa sem rumo, passou numa farmácia e comprou um veneno que carregou no bolso. Passou na casa de sua mãe para ter uma última despedida. Chegou em casa de madrugada e pediu ao criado um café, derramou ali o veneno e esitou em tomar; ia esperar que Capitu e Ezequiel saissem de casa. Quando era manhã Ezequiel entrou no escritório para abraçar o pai, e não fosse aquele olhar de menino, Bentinho teria bebido o café. Capitu negou que aquilo fosse verdade, disse que era apenas semelhança com Escobar, mas disse que depois daquela desconfiança precisavam se separar. Bentinho não queria mais o divórcio, preferiu tapar os olhos e acreditar na semelhança.
Foi com a mulher e o filho para a Suíça e deixou-os lá voltando para o Brasil. Não voltou a vê-los lá na Europa. Quando a mãe falesceu, Ezequiel voltou ao Brasil a procura do pai. Bentinho não queria acreditar que ele não era seu filho, mas ali na sua frente só via a imagem do velho companheiro de seminário. Depois de algum tempo Ezequiel pediu ao pai dinheiro para ir à Asia com os amigos e morre lá de febre onze meses depois.

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