The Black Monk Sleepy-eye
(Anton Chekhov)
"A lenda, a miragem, eu...Tudo é produto de sua imagnação excitada. Eu sou um fantasma." Assim se apresentou o Monge Negro. Kovrin o reconheceu: era a figura fantasmagórica da misteriosa lenda que dominou seus pensamentos nos últimos dias. Ao contrário de aterrorizado, o Monge Negro despertou nele a felicidade. O mundo exterior, pela primeira vez, estava vivo. Inédito para um intelectual como ele onde toda a vida se encontrava nos pensamentos, nos livros. Os encontros de Kovrin com o Monge Negro, inicialmente, ocorreram em casa dos Pessotski. Iegor, um homem dedicado as artes da jardinagem e sua filha única Tania (a quem Kovrin intimamente nutria uma afeição especial), amigos considerados por ele como a única familia que já conhecera na vida. Esta temporada respirando ar puro do campo se impôs para Kovrin por recomendação médica para tratar um "esgotamento nervoso". Com o Monge Negro Kovrin recupera a saúde e vai além conhecendo a alegria absoluta. Emergem também indagações existenciais como: poderia um simples homem ser totalmente feliz ou mais uma vez tudo não passava de sua imaginação? Se o conhecimento da felicidade se dá pela loucura, por que se curar? Esses e outros questionamentos são temas de debates entre o Monge Negro e Kovrin, permitindo ao intelectual projetar seus conflitos pessoais através da visão do Monge Negro. Anton Tchekhov ilustra brilhantemente os conflitos da sociedade russa do século XIX, principalmente quanto as suas referências místicas e os mistérios da mente, como também seus próprios conflitos existenciais nessa simples e, por isso também, refinada novela. O Monge Negro é uma obra irretocável. As suas breves páginas revelam toda a genialidade de um dos maiores autores russos de todos os tempos. LZP
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