Resumo de Ciclo (cycle) - richard gehenot

Aragonite contornou a praia durante horas. Uma parede abrupta proibe o acesso à bandeja arborizada. Não compreende, a lua era abrangida de gelo. Qual fenómeno acelerou o crescimento dos vegetais aquecendo ao mesmo tempo o clima? Uma ideia estranha atravessa o seu espírito. A transformação do seu corpo durou das centena de milhares de anos. Aquilo explicaria talvez a metamorfose îlot. Aragonite toma consciência que todos os morreram. Não tem mais nada que une-o sobre esta margem. A cidade de Jabiru é reconstruída? Tinha sido destruída na sua última lembrança. Golpeia o penhasco de pedra, nada parece arranhar-o. Aragonite concentra-se, ascende nos ares, contorna a parede. Aragonite aterra no meio de uma clareira pavimentada de flores. Os perfumes enivrent seus narines de pedra. O granito que abrange o seu corpo desaparece lentamente. Um grito retentit, uma pequena rapariga que colhe as flores terrorisée. Um barulho de motor cobre as seus lágrimas. Uma rabanada de calor atinge Aragonite ao torso. Cai sobre o solo, o seu corpo redevenu do granito. Um homem equipado de uma armadura de combate emerge de trás as árvores.
- ainda um mutante, pensava que os miliciens todos tivessem-o eliminado. Este é estranho, assemelha-se a um ser humano.
adolescente corre para seu pai para esconder-se.
- Resto perto demim Portulan, não lhe fará mais nenhum mal.
- não o mata pai, sinto da bondade nele.
sempre surpreendeu-me Portulan, os teus talentos prémonition nnos nunca enganaram. Se sentes da bondade nele, viverá. Devo fechar-o para evitar que o mal que transformou-o não se volte contra nós.
*
Lump aperta ternamente a sua rapariga nos seus braços. O seu meio de transporte estaciona à alguns metros deles. Impulsiona-o de modo que emporte Aragonite. Três guinchos encerram o seu corpo para mantê-lo isolados dos viajantes. Portulan se assoit sobre a sede no porão perto do monstro de granito. Um muro transparente separa-o. Lump respeita esta escolha, a sua rapariga toma nunca risco inútil. Portulan sempre gostou de estudar os fenómenos estranhos. A lançadeira survole a grande floresta. O monte Lobule é resplendissant ao horizonte. As primeiras culturas de vinhas anunciam a fronteira do domínio de Lump. É orgulhoso do seu vinhedo mais prestigioso da lua florestal. Portulan observa o seu amigo de granito, é inconsciente. Tece para ele um colar de flor aos perfumes extraordinários. Sente da amizade para este pobre hère sem alma. Portulan sabe que um destino fora do comum vai vinculá-lo à ele. A lançadeira posiciona-se acima a alvenaria familiar. Um heliporto foi edificado para permitir aos veículos pôr-se. Desde alguns meses, um grupo armado incomodar os trabalhadores do domínio. Voam unicamente uma parte das colheitas sem estar a aproximar as habitações. Lump não pode deixar estas exacções perturbar o trabalho de qualquer vida. Equipou os seus trabalhadores de posto emissor à elevadas frequências. O mais menor alerta estará pronto para bater-se. Lump é tranquilizado, pillards não se manifestam mais desde a instalação das antenas retransmissão. Satélites em elevada altitude aperfeiçoam a sua rede de vigilância. É um antigo eclesiástico que fez a instalação. Em compensação, pediu um pedaço de terreno sobre o qual construiu uma residência de pedra. Datura vive único, um acidente o défiguré. Prefere viver assim para não inspirar piedade.
a lançadeira está sobre o estacionamento. Aragonite é transportado num bloco penitenciária de vidro blindada. Portulan permanece perto do prisioneiro. As guardas deiam os monstros que dominaram durante séculos os homens desta lua. Fala às guardas para calmar a sua cólera.
- feitos não mal, não lhe é desta lua.
respeitarão a vossa escolha, senhora. Tomem todo do mesmo modo guarda. O vosso pai é impopulaire junto dos senadores de Jabiru. Condenarão esta coisa ao forno. Não une à ele.
Portulan apreende a garrafa unida à cintura da guarda. Corre para o bloco transparente. A célula entrouvre para não deixar passar único a cabeça do prisioneiro. Aragonite retoma consciência. Tem mal, conhece as devastações de uma pistola à impulso. Normalmente os átomos do seu corpo deveriam flutuar no ar. O granito preservou-o de uma morte atroz. Sentia que ia redevenir um homem. O impacto do TIR provocou uma nova transformação. Deia maldi-lo caçador que tomou-o para alvo.
- Bom-dia! Homem de granito. Apresento-me, o meu nome é Portulan.
Aragonite tenta rectificar-se. Não há, um bloco de titânio mantem os seus membros firmemente ancorados ao solo. O odor forte do colar de flor em redor do seu pescoço perturba-o. O granito do seu corpo transforma-se em carne.
- Portulan! Libera, não chego mais a controlar a potência do meu anel. É necessário retirar-me -o antes que o seu demasiado cheio de energia derrama-se nmim.
o granito reaparece, o anel toma a parte. Portulan voa a chave da prisão. O bloco de quartzo abre-se em dois. Aragonite cai sobre o solo, o seu corpo irradia. Estica a sua mão que leva o anel para Portulan. Retira o anel prontamente. Desaparece profunda numa racha que se fecha novamente.

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