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Cidade (ville)
(richard gehenot)

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A sombra preta senta numa adega escura decorada com o móvel antigo. Provem da pilhagem sucessiva das diferentes cidades atravessadas pela sombra preta. Gosta de destruir a harmonia, a paz. Tira benefícios substanciais. Uma dezena de pessoa à quem prometeu poder, riqueza espera as suas ordens.
- instauraram os novos documentos impressos a fim de tornar a penosa declaração dos sítios de minério de ferro?
- Sim! Porque querem atrasar esta declaração, esta enriquecida a nossa cidade?
não quer enriquecer a vossa cidade, quero enriquecer-nos. Ainda não o tem compreendido? A segunda fase do meu plano consiste a centralizar todos os pedidos antes que sejam exploradas. Obrigaremos os proprietários a render-nos os direitos antes que tiverem o tempo de fazê-lo. Se recusam, utilizaremos a força.
- a força? A nossa cidade tem um denteamento administrativo e policial fora de norma. O Estado concedeu-nos mesmo a palma da melhor taxa de segurança. Como querem obrigar os proprietários a render-nos as suas partes sem estar a protestar?
é necessário criar da insegurança. Às camadas populares mais pobres servir-nos -ão de catalisador. É necessário mobilizar-o e mostrar-lhes que os líderes vivem em detrimento do seu trabalho. A primeira fase acaba de conduzir, um atraso nas inscrições. É necessário empurrar os funcionários à pesadas faltas a fim de conduzir um descontentamento. Temos nesta sala o representante dos verificadores. Utilizar a vossa influência para empurrar os tesoureiros em seu último retranchement.
a sombra preta adivinha a sua incerteza quanto à uma mudança radical da sua existência. O grupo não pode mais retornar sobre o seu compromisso. Sabe que se fá-lo, os seus membros perderão o seu posto. Irã0 à extremidade do seu plano e aquilo à qualquer preços. Ninguém nunca viu o rosto da sombra preta. É vestido de um amplo capuche. Leva sempre luvas para evitar que os seus cúmplices olhem as suas mãos. A sombra preta levanta-se, quite a mesa. Todo desenrola-se como previsto. Sabe que alguns dos seus cúmplices tentarão trai-lo. Possui um meio horrível para desembaraçar-se. Utilizar-o-á último saltar, tem necessidade deles de momento. O grupo continua a ser sentado, não ousa levantar-se. A sombra preta faz-lhes realmente medo, prometeu-lhes riquezas. Este grupo possui o poder e quer mais dinheiro. O salário que o Estado concede-lhes eles não é suficiente. A sombra preta não teve mal a convencer-o.
Helios terminou de verificar os novos documentos administrativos. Não compreende a sua utilidade, retardam consideravelmente o procedimento de registo. Apesar da nota de emprego certos pontos permanecem sem respostas. O último verificador prometeu dar-lhe todas as informações necessárias. Espera-o desde dois meses. Numerosos processos estão sofrimento. Helios peste contra os denteamentos administrativos, technocrates que impõem procedimentos pesados. A sua máquina não é completamente pronta, é-lhe de uma ajuda preciosa, aquilo evita-lhe que perca tempo verificar as fichas apreendidas. O dia em que será terminada, poderá efectuar os registos automaticamente. Ainda não tem falado do seu sistema de classificação à sua hierarquia. Continua a ser cuidadoso. Os verificadores pedem informações cada vez mais precisas. Helios sabe que não é apreciado, o seu trabalho é demasiado perfeito. A hierarquia adora rectificar contas, aquilo permite-lhe melhor dominar-o. Obrigam assim os defeituosos a aceitar uma linha de condução em desacordo com o respeito de outro. Helios ajuda demasiado os trabalhadores a declarar a sua exploração. As actas são por conseguinte insípidas. Não agradecem Helios do seu bom trabalho. Este facto indispõe Helios que se sente ameaçado. Sabe que o verificador principal deseja o rétrograder pouin melhor controlá-lo. Helios não pode impedir-se pensar todas as à possibilidades. O verificador principal vem amanhã primeira vez da sua carreira fazer-lhe uma visita. Este acontecimento não é fortuito, seu sector é mais rico. Sabe que os outros sectores foram fechados devido a irregularidades administrativas. É o último da sua corporação à este posto, Helios sente que não fará velhos ossos neste escritório. Prepara por conseguinte a caixa que contem todos os processos que comprometem. Pensava nunca ter a utilizar-o. Durante numerosos anos os líderes tinham outras preocupações. Como cada noite desde numerosos anos, Helios apreende a chave da adega. Fecha a pesada porta de carvalho.
*
Helios recorda-se da época onde o ferro e o aço inundava os mercados nas ruas. As portas eram constituídas deste metal. Hoje um mal desconhecido corrmói este elemento transformando-o em óxido de ferro à extremidade de alguns dias. Helios junta-se ao seu pequeno alojamento situado numa artéria abandonada da cidade. Mais ninguém não vem estes em lugares porque dos factos estranhos desenrolam-se às vezes. Após cinquenta anos de abandono os líderes retomaram os terrenos e os alojamentos vazios. Lá bem muito tempo, Helios chegou nesta cidade para tomar possessão do seu posto. A cidade por preocupação de economia deu-lhe este alojamento. Contavam com a sua ignorância, a sua devoção ao Estado para impôr-lhe este lugar. Helios compreendeu rapidamente a razão da sua isolamento.



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