Assassinato Ao Palácio Do Bardo (meurtre Au Palais Du Bardo)
(Hatem; Karoui)
Hatem Karoui é um escritor tunisino que tem vindo bastante tardiamente à criação literária. De formação jurídica (direito público), tinha previamente iniciada uma carreira no comércio externo e tinha tomado neste contexto a sua vara de peregrino para encontrar mercados aos produtos « carthaginois » no mercado africano de que gostava particularmente e que tivesse coberto de longo largo. E quando por último tivesse encalhado na África do Sul, tentation de instalar-se emporté. Então havia três anos à extremidade dos quais era voltado ao curral com ?tatouage? indelével. O país de Mandela com efeito tinha-o marcado profundamente porque ainda que as eleições multiraciales tivessem permitido restabelecer um tanto o Estado de Direito, o odor da injustiça rôdait ainda, lancinante, sobre os lugares. Prosseguindo ao mesmo tempo as suas actividades profissionais tinha sentido a necessidade de exprimir de uma maneira ou outro sentimento da marginalidade e o da diferença pronunciada de estatuto social, e foi o que tivesse-lhe inspirado a sua primeira novela: ?O destino trágico do judeu Baittou? saído há três anos, em que tivesse abordado a problemática da coexistência interraciale e inter-étnica na Tunísia précoloniale (*). O personagem principal de novela era um judeu dos bairros pobres de Túnis que tinha sido condenado injustamente à penalidade capital. A procura era clara: A raça ou a religião não devia permanecer como UE marca indelével sobre o frente. Não fazer amálgama e ainda que era-se de origem muçulmana era necessário ter a coragem de proceder à uma autocrítica quando estava-se na sua falta. O sucesso mitigado obtido pela sua primeira novela causada pelo tema sensível que tivesse escolhido, longe desencorajá-lo tinha convencido da necessidade de continuar o combate contra a injustiça. Na sua nova novela ?Assassinato ao Palácio do Bardo? que é cronologicamente a série contínua do primeiro, nos replonge num episódio do Protectorado, tendo por tela de fundo uma Exposição Universal organizada na França ao todo início do século passado à qual a Regência de Túnis tivesse participado. A trama considerar parece bastante simples: uma disputa orageuse intervem entre dois intelectuais brilhantes, ambos os membros do movimento ?Jovem tunisino? por razões sentimentales. O conflito entre os dois homens ultrapassa do seu quadro privado para electrizar o seu ambiente sociopolitique tendo em conta a sua importância respectiva sobre o tabuleiro de xadrez nacional. A indisposição desencadeada resolve-se pela morte do uma dos dois protagonistas em condições suspeitas. Com efeito o incidente é para o autor apenas um pretexto para elaborar um balanço da atmosfera política e social da época e para referir os lugares das mentalidades num Beylicat ?protegido?. Eufemismo linguístico para dizer que colonisé, ou seja perseguido e piétiné. Um jogo de papel subtil começa então e a paisagem preenche-se de actores aos perfis variados cuja interpreta alternativamente visão e ideias do mundo. Enquanto que a pergunta colonial é de uma escaldante actualidade e feita o objecto amplo de um debate intelectual, este livro catalogado a meio caminho entre a novela e o ensaio permite sair dos caminhos batidos do discurso dominante. Vem dar ligeiro lueur de esperança à este Sul bafoué que é suposto cada vez que a ocasião apresenta-se consumir a sopa insípida que consente-se a servir-lhe.
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