O Mais Elevado Possível À Desespero (au Plus Haut Du Désespoir)
(Cioran)
A insónia, o absurdo, o suicídio e o desespero: nada deo que leste humano não é estrangeiro à este este e filósofo de origem romena neste mosaico de ensaios curtos onde cor mais clara é o preto. Há autores que deixam todos os tripes na sua primeira obra, e é o caso deste livro, escrito em 1933, onde pode-se encontrar todas as obsessões do autor. De acordo com as suas próprias palavras, este livro foi uma liberação. Se, à 21 anos, não tivesse tomado a pluma, teria posto termo aos seus dias. Se pode-se encontrar uma solidão infinita. Contudo, as suas palavras acompanham-nos de maneira intensa. O autor introduz-se tanto profundamente no seu ser que é-lhe fácil comunicar directamente com nosso. Nós fala sem rodeios, no entender e viscères, com uma linguagem delirante mas precisa. Destila do pessimismo, aquilo, aquilo faz nenhuma dúvida mas, uma qualquer outra medida, destila também uma profunda sabedoria. Apanha-nos no seu mundo e mostra-nos o caminho nosso, do nosso lado mais sombrio. Após ter-o acompanhado durante duas cem páginas não se quererá separar-se e procurará-se então o seu segundo grito. Felizmente, permaneceu em vida e continuou a escrever durante numerosos anos.
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