O Gosto Do Sangue (le Goût Du Sang)
(Claude Michels)
O que é empurra o público para textos que relatam com um complacência voyeuriste das histórias que aterrorizam e dramáticos ocorridos, quer realmente no pior dos casos, quer o imaginário no melhor? Catharsis ou estímulo? A pergunta está lá. encontra-se associados nesta mesma paixão desastrosa dois tipos de obras bem distintas no entanto, ou mesmo que não têm nada comum de uma com o outro, as novelas ou epopeias líricas clássicas, o Illiade por exemplo ou as canções de gestos? E as anedotas triviais do pressiona people, Loana, para o povo que ingore Homère, substituto Hélène? e Rocky, Oreste. Nada a ver? Não é certo. Um constatação impressionante, uma análise relevante e incomodando, ao vez filosófica e social, tanto dos leitores como dos autores e sobretudo promotores deste tipo ?literário?. O seu objectivo? Seduzir, ganhar dinheiro. Mas as causas que lhes permitem ter êxito? não enganamos: o público, ainda que certa imprensa adula e acentua a sua propensão para o glauque, não é menos requerente. Porque este gosto do sangue? A frustração que deve das imagens que impõe-lhe-se e imprime-as-se fortemente nele, com uma dupla injunção contraditório - ?fica aquilo? e ?não poderá nunca lá chegar? -? é suficiente explicar o sadismo sob jacente que fá-lo gozar das desgraças destes personagens-imagem? mas no entanto reais? Estes homens e mulheres, protótipos da beleza eterna, do riqueza, o amor? desempenham contra a sua vontade o papel de objecto sacrificial na frente de um público que o adule e deia-o ao mesmo tempo parce que condicionou-o-se sabiamente à este rompimento amor-ódio? Diana ?não fez? as suas melhores tiragens em duas ocasiões, aquando de o seu casamento? e aquando a sua morte? Esta teria vingado o público frustrado que a sua vida, romancée, inventada pelos medias, tinha ?de féérique?, invejável - contra todo e excepcional, e surcroit vingado dos afficionados odiosos que se ignoravam eles mesmos? Então? Aqueles que defendem este tipo de prestação arguent que têm um função cathartique, que libèreraient o público das paixões maus. Mas não são pelo contrário incitatoires? - Por parêntese, é bonito e bem aquilo que morreu Diana prosseguido por dos paparazzi. - O sucesso da imprensa ?people? também e sobretudo não ligar à falência da cultura ao sentido clássico do termo? o Illiade pode apreciar-se apenas tendo em conta o desfasamento imenso entre os heróis e nós, sublimant por conseguinte os dor e a sua alegria que tem-se tornado nosso. Parece que o homem perdeu esta faculdade distanciation, symbolisation, e ainda mais que é bruto, pouco cultivado. Ora, a morte Diana não é idêntica à a Oreste? um texto que incomoda? E rico. Ver sítio
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