Resumo de A Carta Tem? (la Lettre A...)

O 22 de Abril de 2006

o Sr. Professor,

recebi com alegria as vossas últimas notícias e congratulo-me com vocês saber que a vossa esposa deixou o hospital. Prados devocês, e em melhor saúde, é a felicidade!

tomei nota da 6.a Feira de literatura de expressão popular, organizado bonita na cidade Arras (62) infelizmente não haverá porque as inscrições são fechadas: tem mais de mil inscritos. No entanto, obrigado ter-me -o anunciado.

não é, ligeiramente demasiado, dilettante? Possível! Mas ter-vos -o-á compreendido, continuo a ser lucide, interrogando-se às vezes sobre o que leva-me a escrever? Preciso que nunca não tive - entendo conscientemente - a pretensão de querer passar à posteridade. Então, primeiramente, narcisista para o eu mesmo, mim prevalecendo do olhar que outro põe sobre o meu trabalho? Assim não emprestam não aos outro estruturas mentais semelhantes os nossos? O que é, finalmente? O erro de julgamento será apenas parcial, da mesma maneira que a realidade.

no entanto, como progredir sem o apoio de um mestre e algumas outras referências como ?o discurso sobre o método? e? a crítica da razão pura "? Actualmente tropeço sobre Kant que leio alguns minutos cada noite, aprés a que respondi às mensagens dos fóruns literários sobre o Nítido. (Filosofia e Poesia) diz eventualmente: ?um fórum aberto à mais maior número não oferece automaticamente honnêteté intelectual, nem a qualidade; é o pequeno desagrado da expressão anónima.

como constatá-lo-á, mantenho os nossos encontros épistolaires. Persistirei a menos que não sejam acordo. Ecrire o meu antigo? prof " de franceses, 50 anos atrasado, procura-me um prazer indéfinissable. Para tanto, não seria necessário que aquilo cansasse-os; tomem o vosso tempo, mim saberá esperar?

a espera? a vida é uma longa espera? para mim, é como este punhado de areia que se escapa do punho apertado da criança: as margens do tempo têm os seus grandes oceanos onde desmaiam-se grandes tourments. E às vezes, infelizmente, a memória. Resumidamente, como a criança, vivemos o tempo presente que nos pertence ?à cada? momento: esta capacidade extraordinária e consciente " a ser " nesta dimensão indefinida, incommensurable: fora de normas, basicamente. É objecto que suscita a ideia? ou o contrário? Quando bem mesmo esta realidade nós escaparia como a areia no punho da criança: o infinitesimal juntar-se-ia por conseguinte ao coração do Universo; um grande espaço para ?querê-lo?, ?sabê-lo,? e ?o renascimento? em todo; dedicado à mil metamorfoses: a marca humana entregue aos ventos e as vagas perderia o caminho das suas certezas comum no diário.

Pessoalmente, fechando os olhos aspiro à profunda respiração deste Universo, a única voz que saiba manter-me: entregou-me a sua respiração? mim entende-o e sinto-me perfeitamente efectivamente?

Resumidamente, não se engana quanto à minha integridade mental, caro professor, permaneço os pés sobre terra com o b tenho ba! e o 1+1 = 3 aí está que recomeço mim trazendo à Jacquard. É também este lado frondeur que tivesse podido certamente notar ao tempo da minha juventude. Adoro também os cupões pequenos planos e alguns outros frivolités. Retornarei atrasado.

esperando o vosso próximo correio, quer crer, o Sr. Professor, no meu reconhecimento profundo.

o Vosso antigo aluno.

Pierre Wattebled

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