Jornal (journal)
(Anna GRIGORIEVNA DOSTOÏEVSKAÏA)
Este Jornal não devia ser destinado ao público. A sua editora tinha utilizado uma estenografia complicada que fazia um documento não legível. Segundo esposa de Dostoïevski - de 26 anos seu cadette - Anna, qualquer jovem noiva, empreende o seu jornal aquando da estada do casal em Genebra, do verão ao inverno 1867. O escritor retorna de longe: condenação à morte (anulado em caso extremo Tsar), bagne, escrita de Crime e punição, o jogador, frequentação febril dos casinos. Na Suíça, compõe Idiot. Decifrar contra a vontade do seu autor que destinava-o de modo algum à leitura, este texto é que une sob vários aspectos. O tom simples, sincero e retido deixa prever um Dostoïevski habitado pelos seus demónios, o jogo, que prepara-se para « construir uma ponte sobre » a mais mínima economia? Anna é lucide sem accabler. A sua fixação, a sua confiança são muito fortes. deste Jornal, reterá-se as condições extremamente modestas do casal. Uma pastelaria, do chá é pequenas maravilhas que vêm ligeiramente amaciar o rigor dos dias. nesta vida contada, escrever, ler são actividades essenciais, vitais. A leitura do Jornal da esposa provoca, confirma o respeito para o homem. Chapéu baixo: a pobreza tão presente, sem estar a contar a doença, a luta para diminuir-o e ao centro de qualquer aquilo: um escritor. Prefácio de Paul Kalinine, Tradução do russo por J-C Lanne, Existências/Mulheres no seu tempo, 1978.
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