Jornal (journal)
(Michel POLAC)
O Jornal íntimo de Michel Polac é interessante como espécime. O autor ressasse a propósito da sua saúde, a sua sexualidade (o que seria uma das características do tipo ao masculino) e vê muito negativo. Qualquer é objecto a ser reduzido, desvalorizado: a literatura ?do antigos?, ?os modernos?, a sua mãe, ele mesmo. de páginas em páginas corre a obsessão da impotência e a derrota; duplicado da esperança, contra de fazê-lo todo, uma obra, de deixar à posteridade algumas boas páginas, a ser reconhecido como um escritor. Numeroso são as passagens onde fala-se das suas empresas érotiques com mulheres de qualquer idade. Misogynie patente. Estas mulheres, passado o aperto, não o suporta mais muito tempo, inteligentes ou não. Pergunta de geração, sem dúvida, de cinismo igualmente, acumulado ao fio da sua notoriedade télévisuelle. a idade. A doença. Uma visão pessimista da política, a sociedade, a sua evolução. Leitura bastante irritante mas para a qual não se deia voltar. Emergem regularmente, pontas de um iceberg de tristeza escondido, as frases sobre o pai parado, à nunca desaparecido aquando da segunda guerra mundial. Com esta ausência, este vazio, este ?branco?, é certamente impossível a ser dotada que a felicidade. os colegas diaristes não são poupados pelas suas críticas acerbas: Jean sótão, Apara, Leiris? Compartilhada entre várias reacções, a posição que adopta é distante ser isento de contradições, ao mesmo tempo julga e parte relativa à prática do jornal íntimo. Poderia-se considerar que o seu julgamento negativo sobre os autores diaristes aa ele refere-se também mas por outro lado, ele parece-se colocar-se acima este julgamento: « Este jornal [o seu] parece-me mais interessante que o de Leiris. Evidemment, desilusionará: não falo apenas das pessoas famosos que conheci. » fora de considerações subjectivas, Polac faz perguntas: ao excesso, ao limitador do nível de informações brouillant as memórias. Em tal contexto, qual é a utilidade de publicar jornais íntimos, sobretudo se devessem reduzir-se aos únicos ressassements narcisistas, ao derrame amargo sobre uns e outros? Diria-se que a lucidez prossegue Polac, não se deixa-lhe répit, desalojando sem repouso o que não vai. Faz assim pensar a estes músicos dotados de uma orelha absoluta e que, a idade vinda, entendem apenas os desacordos. em constante situação de ambivalência, ?que chora? as suas novelas não conduzidas, condena sem chamada a novela que valoriza o jornal como tipo muito apreciado do público. O que não o dispensa interrogar-se ansiosamente sobre o sentido, o valor de um jornal sem o acompanhamento de uma obra literária. Este homem é às vezes com referência. Que não encontra qualidades à ninguém admira-lhe a obra de Claude Rosset, espera deele único ele ajuda-o: ?que ajuda-me à qual? A iluminar-me sobre eu mesmo? E porque fazer? ? Categoria Livros, Jornal íntimo.
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