O Grande Capitel (le Grand Chapiteau)
(mouloudi mustapha)
Argel o 02/02/2006 A cada cultura a sua nobreza como à cada religião sua que crê. se queremos sair de tal ou tal impasse, põem sobre a costas do inculture esta nova cena que os uns ditaram e que os outros consciente ou inconscientemente brincam sob este grande capitel que é o céu mas não põem nada nem sobre a democracia nem sobre a liberdade em geral nem sobre a dita de culto ou ainda sobre a dita da expressão. a democracia que tivemos a honra de conjugar é efectivamente à que reconhece em um que cada um reconhece em si. a democracia que tivemos a honra de abraçar é à que abre as portas às redescobertas para facilitar a reunificação dos esforços para um melhor futuro da nação humana. a democracia que tivemos a honra de aplaudir e de dar-lhe que tínhamos mais caro denão é a que os uns defende bocais e unhas tensos ou a da qual outros servem-se para oferecer imagens das quais nulo não quer? Também grande é a árvore esconderá nunca a floresta. Que os uns tenham o direito ao direito ou que os outros continuam pendurar-se perdidamente à anarquia, alterará nada neste mundo gerido tanto pela indiferença do uma apenas pelas condenações de complacência dos outro se o sentido profundo das palavras que definem as regras da existência humana não tivessem caído aos seus mais baixos níveis? ao facto o homem « agulha » não passou mestre no facto de eclipsar reais os problemas deste outro homem que alguns cognominam como querem e quando querem? o grande capitel o palhaço faz sempre rir as crianças raffolent. a caricatura maldizer o inculture deve vomir. num mundo sem rainha Todo relançam o ódio uma imagem mais uma imagem o silêncio é para o sábio. a verdade distante da pluma Lápis e papéis fuma. a seiva sob a cortiça da fé tiro a minha força. respeito efectivamente os vossos A cada um seu apôtre. do blasphème tenho medo o meu no meu coração. respeito efectivamente as vossas noites o Meu livro permaneço o meu amigo. A cada um a sua residência Cama de espinhas ou de flores. respeito as crenças Muro de argila ou em faiança li bem no balanço A qual servem os bolsos. Que procura a ser gostado? Por toda a parte a vergonha é semeada. a palavra pela palavra é suprimida a desunião é primada. mouloudi mustapha
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