Lógica Do Sentido (logique Du Sens)
(Deleuze)
L�gica do sentido, Gilles Deleuze, Editions de Meia-noite, 1969 Na L�gica do sentido s�o intrincados v�rios corpos de doutrina: ontologie dos simulacros, uma l�gica dos paradoxos, uma �tica do drama e uma po�tica fantasme. Mas este livro faz, de maneira essencial, a pergunta do paradoxo, no �mbito da filosofia deleuzienne da linguagem. A teoria do sentido com efeito � constitu�da de v�rias s�ries de paradoxos, porque o sentido mantem uma rela��o privilegiada com non-sens. � por isso que Deleuze faz descansar a sua teoria sobre a an�lise dos paradoxos do sentido, em Lewis Carroll (paradoxos que, como a evolu��o, t�m por gasolina de ir nos dois sentidos ao mesmo tempo, assim como Alice, em Alice ao pa�s das maravilhas, n�o cresce em rela��o a que era sem estar a diminuir em rela��o a que ser�), bem como sobre a refer�ncia, em Est�icos, � uma linguagem animada de paradoxos, que renova a imagem do pensamento (linguagem que � incorporal, e que, como o humor, circula � superf�cie, encarregado desfazer o prest�gio das Ideias platoniciennes que, situam-se em altura ou detalhada, resumidamente, linguagem que � acontecimento e n�o Gasolina). Se por conseguinte a L�gica do sentido n�o pode passar-se da refer�ncia ao paradoxo, � �nico este �ltimo � oposi��o ao bom sentido e o sentido comum, tomada de consci�ncia que o sentido vai sempre em duas direc��es ao mesmo tempo. O paradoxo, como paix�o do pensamento, reside na descoberta da imposs�vel separa��o dos dois sentidos, do imposs�vel sentido �nico.
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