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Marie-antoinette (marie-antoinette)
(Evelyne Lever)

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Rainha sim? mas sobretudo mulher

As rainhas da França não escreviam. Se não missives protocolaires, ou anodines. Manter uma correspondência secreta? Inconcebível! Mas é verdadeiro que a França do Antigo Regime não contava verdadeiras rainhas, exactamente das esposas de rei. Só uma fez excepção à regra: Marie-Antoinette. ?O rei tem apenas um homem, é a sua mulher?, dirá deela Mirabeau, na frente seu pugnacité a querer salvar o trono. A última rainha do Antigo Regime foi também a estreia melhor a terem que a sua fila. E a única a ter-nos deixado uma correspondência digna de interesse.
Da sua chegada na França, em 1770, para casar com o que é ainda apenas o Delfim (tem mal quinze anos), até ao momento de montar sobre o cadafalso, o 16 de Outubro de 1793 (o seu último bilhete é datado ?de 4 horas e meio da manhã? este dia), Marie-Antoinette escreverá centena de cartas, muitas das quais enviados secretamente - à sua família na Áustria; à Fersen que organizou a fuga em Varennes; révolutionnaires moderados com que negociava? A maior parte pôde ser conservada. Doravante são editadas em só um volume, por Evelyne Levantar das quais conhece-se a familiaridade com o personagem e o seu tempo: para além de uma biografia Marie-Antoinette, deve-lhe igualmente um do seu cônjuge e outra, notável, de Louis XVIII (todos os em Faia).
Révolutionnaires criam a rainha frívola, descobriram-o calculadora. Mas os seus contemporâneos nunca compreenderam que era Marie-Antoinette? Do dia em que entrou Versailles, ?a Austríaca? atraiu no entanto sobre ela todos os olhares. Lady Craven, uma Inglesa residindo resumidamente em Paris nos anos 1780, tinha sido golpeado. Convidada a jantar em pessoas ?de boa companhia?, traz nas suas Memórias que ?a conversação rolou principalmente, bem como era bastante o comum, sobre a condução desta princesa? *. Brocardait então seus ?frasques? e os seus ?vícios?. A Revolução fez deela uma heroína de tragédia. Seu supplice, uma rainha mártir.
Mas a verdadeira posteridade Marie-Antoinette começa apenas a esboçar-se: a de um ícone do estilo e o modo, révérée como a primeira mulher independente do mundo moderno - e que ia caramente pagá-lo. Não é certamente um azar se Sófia Coppola, cinéaste americano adulée qualquer ?de ligados? do planeta, consagra o seu novo filme ao agrícola de Trianon. O girado Versailles, em decorações naturais, Marie-Antoinette, se está a tempo pronto, promete ser acontecimento do próximo Festival de Canes. A publicação da correspondência política Marie-Antoinette deveria participar desta nova idolatria. Melhor que nenhuma biografia, restitui a novela verdadeira de um destino engulido pela História. Étourdissement das festas versaillaises, as dificuldades sexuais do casal real, o negócio do Colar, lento naufrage final, hão, certamente. Mas a história destas cartas é própria uma verdadeira novela. No início do XIXe século, o mais mínimo bilhete assinado Marie-Antoinette ?fazia figura de relíquia?, como recorda-o Evelyne Levantar. Enchères embalavam-se nas salas das vendas, suscitando cupidité de escroques que lançaram foices no mercado. As primeiras edições da correspondência sempre expurgées destes transformar. Quanto às publicações doutas, eram parcellaires: correspondência Marie-Antoinette com a sua mãe, implacável Marie-Thérèse, de um lado; correspondência Marie-Antoinette com Fersen do outro, etc.
É a primeira vez que as cartas autênticas da rainha e as suas respostas são reunidas cronologicamente. Evelyne Levantar teve a boa ideia de acrescentar a correspondência Marie-Thérèse com Mercy de Argenteau, que tivesse encarregado de espionner os factos e gestos da sua rapariga em Versailles. Hábil aposta em perspectiva que dá NS vir à extremidade da espessura romanesque do personagem. Saberá-se nunca que era realmente Marie-Antoinette. E é melhor para a legenda.



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