Os Meus Cavaleiros Do Reino (mes Chevaliers Du Royaume)
(david camus)
Pode-se ter o autor do estrangeiro, Pr�mios Nobel de literatura em 1957, para av� e tomar por sua vez a pluma sem estado de alma? Indubitavelmente n�o. David Camus, 34 anos, � o primeiro a convir: se confessa ter a escrita ?no sangue? e v�rias obras ao seu activo (polar, SF, novela para a juventude), o neto do famoso Albert muito tempo tem diferido qualquer publica��o, como paralys� pela sua famosa ascend�ncia. Ap�s ter realizado filmes documentais para a televis�o, trabalhado na edi��o e traduz v�rios livros do ingl�s, a� est� que salta por �ltimo o passo com os cavaleiros do reino, uma esp�cie de thriller hist�rica na �poca das cruzadas que permite ao jovem autor escapar � compara��o com os escritos do seu antepassado. A hist�ria come�a um dia de Julho de 1187 � Hattin, em Terra santa: ?moine cavaleiro? Morgennes, ?corajoso? entre corajosa, � um dos raros sobreviventes da derrota cuisante que Saladin acaba de infligir ao cruzados antes de retirar-lhes a Verdadeira Cruz. Ora Morgennes era precisamente o vigia oficial? O Ensanglant�, privado (tanto quanto perdeu a sua prodigiosa espada, Crucifer�rio), soldado Christ jure de reencontrar ?a santa madeira? e de traz�-lo ao papa, Roma, a fim de ressouder a cristandade. � o in�cio de uma procura que trepida. De Jerusal�m em Tyr passando por Damasco e Veneza, Trigos mouriscos, Assassinos, Templiers (efectuados miser�vel Renaud de Ch�tillon) �tripent sem estar a fazer-se solicitar? O leitor, gira-lhe as p�ginas da mesma maneira. O m�rito retorna � uma escrita simples e muito nervosa - que mais est� sem poncifs - servindo um plano original tecido de s�lidos refer�ncias. Forte de um ritmo muito sustentado, a aposta em cena parece quase cinematogr�fica com moult batalhas, supplices, sobrepostas, conciliabules. Para ligeiramente, crer-se-ia-se em Indiana Jones? e a cruz perdida! Muita hemoglobina, um pouco de mysticisme e �sot�risme, zeste de sobrenatural; os personagens apresentam uma real consist�ncia (come�ar por Saladin, irresist�vel) de acordo com uma distribui��o quase hollywoodienne: cavaleiros cyniques, pr�lats irrespons�veis, soldatesque assoiff�e de sangue, hero�na bonita e misteriosa, jovem escravo que une, velho judeu especializado no com�rcio de rel�quias duvidosas? Com esta epopeia elevada em cor e dor, David Camus assina uma primeira novela mais que diverte.
Resumos Relacionados
- Cresus (cresus)
- Bonitos Os Ossos ? (les Beaux Os »)
- O Silêncio Das Pedras (le Silence Des Pierres)
- Anjos E Demons (anges Et Demons)
- Charlemagne E Roland (charlemagne Et Roland)
|
|