A Câmara (ou A Trágica História Dos Fios De Louis Xvi) (la Chambre (ou La Tragique Histoire Du Fils De Louis Xvi))
(Françoise Chandernagor)
Numa câmara fechada, uma criança única. Numa câmara fechada à chave, uma criança silenciosa, sem brinquedos, sem livros. a câmara é vasta: pode andar. Anda da grande cama dupla à pequena cama de campo, da cadeira vermelha tabouret de palha, da bonita cómoda até à elevada janela. mas pela janela, não se vê nada. Nada que tábuas e advocacias. Então a criança se assied perto do fogão, ele recouche na cama desfaz-se, estufa contra ele o seu travesseiro, dorme, sonha? na câmara amarela às cortinas pesadas, um pequeno rapaz de oito anos espera que vem-se procurá-lo. Qui? Não sabe, espera. espera sem estar a fazer barulho. Os dias, os meses passam. É o rei da câmara ao papel florescido: os ladrilhos de pedra são a sua geografia, as moscas e as formigas as suas amigas, as gravuras ao muro os seus livros de história. é sábio. Puniu-o-se. Porque? Não sabe. espera? se ?o processo Louis XVII? fizer de vazar ondas de tinta até à sua solução, em 2001, graças à uma análise ADN, ninguém até agora não se tivesse inclinado sobre a pessoa ?da criança do Templo?, sobre que estêve concretamente a vida trágica e curta do infeliz Delfim, encarcerado à idade de 7 anos, arrancada à sua família, confinada até à sua morte à dez anos numa isolamento dramática que tivesse-o tornado quase autista. Francisca Chandernagor escolheu fazer aqui o retrato de um pequeno rapaz que é também um refém, vítima de uma situação que excede-o totalmente. um retrato psicológico do interior, onde assiste-se a garganta apertada ao pesadelo da sua lento degradação física e intelectual, à perda progressiva da noção do tempo, da memória, oubli mesmo do seu nome?
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