Ser Rei (etre Roi)
(Jean Barbey)
O rei. Viver num mundo laicizado e sob um regime democrático, temos alguma penalidade a conceber saltar morais e os mecanismos de uma construção radicalmente diferente o nossa: a legitimidade política não se encarnava outrora num homem designado por Deus? Ignorar estas realidades ou não não encarar todos os efeitos, seria privar-se de compreender o elemento chave do funcionamento da antiga França. além écume dos acontecimentos, a diversidade das personalidades e as mudanças dynastiques, o princípio real não sofreu, na sua gasolina, modificações essenciais entre Clovis e Louis XVI; uma longa linhagem de pensadores, de juristas e de cleros uniu-se simplesmente a dar ?ao costume? real o reforço intelectual e jurídico do qual era desprovida. Codificaram ou antes esclareceram algumas regras simples que deram à França uma constituição não escrita, ?as leis fundamentais do reino?. o Estado monarchique na França é um verdadeiro Estado de Direito, o soberano não governa ao seu modo, não dispõe da coroa à sua conveniência, não pode transgredir as proibições postas pela religião, pela moral, pela razão, as tradições. A função real é tida para um serviço _ ele diz mesmo às vezes um ministério _, ou seja que o seu titular, muito consagrado que seja, está após qualquer apenas empregado.
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