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Confissoes
(Santo Agostinho)

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Santo Agostinho é lembrado por muitos como o primeiro pai medieval da
Cristandade Ocidental, a encarnação do coração e mente dos Cristães no
Império Romano. Agostinho É considerado o génio que deixou os alicerces a
partir dos quais a Cristandade Ocidental se formou e quem escreveu a
primeira “filosofia da história”.

Na sua opinião, Agostinho não se pensava um inovador. Ele acreditava que o
seu propósito era “salvar a Cristandade da heresia a das calúnias do
paganismo”, e o primeiro de todos os objectivos, “renovar e exaltar o ouvir
com fé o evangelho das necessidades humanas e da abundante graça de
Deus”. Durante a sua vida, Agostinho tocou nos verdadeiros propósitos da
douctrina da Igreja. Se abrirmos um livro da idade média vamos encontrar a
influência de Agostinho.

O tema principal das escritas de Agostinho é a soberania de Deus, e a
soberania da graça de Deus. Os seus trabalhos mostram uma apaixonante
preocupação acerca da salvação do homem através do amor gratificante de
Deus. Nas Confissões, ele contríbue volumes para o seu objectivo. No seu
imenso trabalho, Agostinho focou os seus pensamentos e experiências num
“resumo” da sua fé, na sua conversão em Milão (d.c. 386). As Confissões
foram começadas pouco depois de ter iniciado os seus deveres Episcopais e
estavam provavelmente completadas em 398.

Nas Confissões, Agostinho revela uma auto-análise e profunda percepção da
sua própria peregrinação de graça e desejo ardente de descrever os caminhos
tomados até se tornar no homem que se tornou. A auto-lembrança toma
forma de uma constante oração a Deus. Esta oração não é uma autobiografia,
mas uma forma de relembrar acontecimentos que mais tarde Agostinho
poderia ver e celebrar os mistérios e a graça de Deus. “Grande és Tu, Senhor,
e que sejas louvado; grande é o Teu poder, e a Tua sabedoria infinita”.

Desde o primeiro paragrafo do Livro I, torna-se óbvio que o termo “confesso”
tinha duplo significado para Agostinho. Por um lado refere-se às verdades
que sabe acerca de si próprio e o livre reconhecimento dessas verdades
perante Deus. Por outro lado, e talvez mais importante, Agostinho refere-se à
palavra canfeteri, que significa reconhecer, perante Deus, as verdades que ele
sabe acerca de Deus. Nestas Confissões, Agostinho faz bem mais do que
confessar os seus pecados; ele louva e glorifica Deus, exercita auto-
conhecimento e verdadeira humildade.

Como estrutura para a sua oração de 13 livros, Agostinho escolhe usar o
credo dos Apóstolos e a oração do Senhor. Ele começa naturalmente com
uma meditação acerca da obra de Deus na criação, e afirma o quão pouco
importante é o mundo natural em comparação ao reconhecimento que Deus é
o Criador desse mesmo mundo.

Oferecer um resumo das Confissões é impossível sem escrever um livro
acerca delas. Talvez seja mais fácil apresentar o próprio resumo de
Agostinho, “As minhas Confissões, em treze livros, louvam o correcto e bom
Deus pois não falam nem de mal nem de bem, e intencionam entusiasmar as
mentalidades e sentimentos dos homens perante Ele. Pelo menos no que se
respeita a mim, isto é o que elas fizeram por mim enquanto estavam a ser
escritas e ainda fazem quando as leio. O que algumas pessoas pensam delas
é da sua própria conta [ipse viderint]’.



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