A Ponte De Rei Santo-louis (le Pont Du Roi Saint-louis)
(Thornton Wilder)
Quando celebra-o ponte estreita que ligar Cuzco em Lima quebra-se sob os seus olhos no ano de graça 1714, precipitando à água cinco pessoas, o bom irmão Juniper, prêcheur franciscain, vê nesta catástrofe a ocasião sonhada provar com um rigor científico a existência de Deus, porque não duvida que todo chegue pela vontade divina para grande muitos pessoas de aquipartes inferiores e que o estudo da vida das vítimas demonstrá-lo-á pondo ao dia a razão da sua destruição.
A empresa é de dimensão, porque os diversos são personagens em causa e complicados a sua existência. Havia sobre a ponte ao momento fatal velho marquise Montemayor, moquée dos seus contemporâneos mas que a posteridade levará ao nus graças à sua correspondência, o seu jovem seguinte Pepita, seguidamente o tio Cim, homem de intrigas e amigo do famoso artista Périchole do qual acompanha os fios Jaime, e por último, bom quinto, Esteban que chora o seu gémeo Manual morrido recentemente.
Qual azar ou qual intenção reune-o e lança-o ao abismo? É punição ou recompensa? À estas perguntas responde considerar que, não escrito bom moine Juniper, se matiza de cepticismo e humor e borda com lisura sobre uma trama emprestada à história, em redor marquise que se assemelha extremamente o nosso Sévigné.
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