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Ética
(Spinoza)

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Spinoza abre sua principal obra, a Ética, com sua doutrina sobre Deus ou a Substância. Deus é a “raiz” única que desdobra todo o real, causa e efeitos infinitos produzidos por sua Potência infinita. A partir dele podemos entender os modos da causa única que é a própria realidade, princípio determinante de todas as coisas da natureza. Spinoza no esforço para estabelecer a existência de Deus tem no projeto do Spinozismo uma prevalência sobre ser uma “luz da razão” que ilumina toda a ciência possível, isto é, todo conhecimento da Natureza que é também Deus e do qual o homem é um modo. Modo finito, mas que tem na sua complexidade constituidora uma potência de pensamento que lhe confere a capacidade de perceber certas propriedades gerais dos atributos divinos.
Para sustentar um pensamento monista em que apenas uma substância se constitui e seus modos povoam toda a realidade Spinoza terá de se referir a concepção cartesiana de substâncias distintas e heterogêneas, pensamento e extensão como questões anteriormente colocadas na filosofia racionalista.
Ao problema da certeza da ciência que pressupõe uma substância pensante como lugar privilegiado do conhecimento em Descartes, Spinoza tem como questão “a saúde da alma, da verdadeira liberdade e da beatitude”, como sentido da vida humana particular e nas relações com outros homens. A realização de toda a potencialidade humana passará por uma forma de se conduzir na vida, para a realização de uma perfeição que é essencial, razão própria a cada essência singular.
Usando as expressões do pensamento cartesiano, especialmente os conceitos de substância e atributos, Spinoza opera uma diferenciação e oposição ao cartesianismo entendido como primeiro movimento de um conhecimento verdadeiro. A filosofia escolástica e judaica da Idade Média e os elementos “místicos” da tradição judaica também influenciaram, junto com o neoplatonismo panteísta e o materialismo do Renascimento, essa concepção de Deus que nasce intuitivamente no spinozismo e constitui o fundamento do seu sistema. Era preciso se chegar á “evidência intelectual” daquela intenção que o animava.



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