Introdução a Metafísica
(Henri Bergson)
Neste texto, Bergson faz um esboço de todo o seu método filosófico. Através da intuição, ele explica toda a sua metafísica e faz uma crítica ferrenha a toda a ciência e a psicologia feita até então. A intuição é o método de Bergson, e é por ela que se chega ao conhecimento.
Como este texto ele vêm destruir os preconceitos existentes até então com relação a metafísica, desde dos aristotélicos, e mostrar as bases para uma nova metafísica, vista como ciência e consciente de seus compromissos, não uma abstração sem sentido, e sim, uma transcendencia dos conceitos para se chegar a intuição.
A base da metafísica de Bergson se encontra na intuição. Em seu texto Introdução à Metafísica, ele aprofunda essa visão de intuição como forma de se chegar ao conhecimento. Define claramente duas formas de se conhecer uma coisa: a primeira seria rodeando essa coisa; e a segunda, entrando na coisa. O problema que encontramos aí é que, ao rodearmos algo, sempre obteremos um conhecimento relativo – conhecimento que estará sempre ligado ao ponto de vista do qual observamos a coisa, ou aos símbolos que a traduzem. A forma mais precisa de se conhecer uma coisa, então, estaria na segunda. Ao entrar na coisa estaríamos atingindo o absoluto. Ao qual Bergson define como uma coisa simples, e que muitas vezes, lembra a idéia de coisa em si kantiana.
Também podemos encontrar aí as bases de muitas das idéias de Bergson como a Duração. Esta, é também vital para compreensão de sua metafísica e sem a qual não seria possível a intuição, que tem por objeto a sua mobilidade.
Fascinante e escrito de forma magistral, como toda sua obra, a Introdução a Metafísica vem definitivamente para mudar os conceitos existentes, e mais, vem para ultrapassar os conceitos, ao invés de cair na análise e no relativismo.
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