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Comentários sobre literatura - Romantismo e Realismo
(André Luis Carneiro)

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COMENTÁRIOS SOBRE O ROMANTISMO

O romantismo é um movimento artístico-cultural, presente na literatura e em outros campos da arte, que se inicia na Europa no final do século XVIII. Na França é que o romantismo ganha mais força, e se alastra pela Europa e América. O romantismo traz forte influência das idéias iluministas e pela liberdade conquistada através da Revolução Francesa. Suas principais características são a valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, religião, individualismo, nacionalismo e historia.
No Brasil, o movimento romântico teve início por volta de 1830, ainda sob a euforia da independência. Os artistas buscavam inspiração na natureza e no contexto político e histórico da época. As histórias românticas faziam alusão, freqüentemente, aos amores impossíveis, à fé cristã, à formação histórica do pais e ao dia-a-dia da população.
A obra precursora do romantismo no Brasil é “Suspiros Poéticos e Saudades”, de Gonçalves de Magalhães.
O romantismo foi marcado por três gerações:

Primeira Geração – indianista ou nacionalista. Os escritores dessa época valorizaram muito os temas nacionais, e o índio era apresentado como o “bom selvagem”, forte, heróico e destemido. Era, portanto, o símbolo cultural do país. Os escritores de maior destaque da época são Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto Alegre e Teixeira e Souza.

Segunda Geração - Mal do século, ou fase ultra-romântica. Os temas amorosos são levados ao extremo, e a literatura é pessimista. O amor é sempre impossível, a tristeza e a morte estão presentes o tempo todo. Há uma visão depressiva da vida e da sociedade. Os principais escritores foram Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

Terceira Geração – Conhecida por geração condoreira. Os textos são conhecidos pela crítica social. O seu maior representante foi Castro Alves, abolicionista convicto, e a sua obra mais expressiva foi Navio Negreiro.


O REALISMO E A QUESTÃO SOCIAL

O realismo pode ser visto como uma reação ao subjetivismo, ou seja, ao individualismo do pensamento romântico. Muito mais centrado na situação social e nos conflitos humanos.
Na literatura, o estilo marcante é o romance social, psicológico e de tese. A literatura deixa de ser apenas distração e torna-se veículo de crítica às instituições, como a igreja, por exemplo, e á hipocrisia burguesa. A escravidão, os preconceitos raciais e sociais, e o falso puritanismo, são os temas marcantes nessa fase literária. Uma das obras mais importantes dessa fase é “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, que faz uma análise crítica à sociedade da época, ao mesmo tempo em que abusa da ironia como estilo de linguagem.
A principal influência social no surgimento do realismo foi a industrialização que ocorria na França. Havia uma euforia nacionalista e um crescimento acelerado dos meios de produção. No entanto, em meio a tudo isso, o distanciamento de classes se tornava cada vez mais evidente. A miséria era generalizada, o regime de trabalho era quase escravo, e a população se dividia entre ricos opulentos e classe trabalhadora em condições de miséria. Todo esse contexto gerava revolta nos intelectuais da época, que expressavam sua indignação da forma que melhor conheciam: as artes.
A manifestação realista teve grande importância para o despertar das lutas por melhores condições sociais. Motivou revoltas e reformas em vários campos da sociedade da época. Nos Estados Unidos, por exemplo, o livro “A cabana do Pai Tomás” teve influência definitiva na liberação dos escravos.



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