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Correio da Manhã - Preservativos na escola
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2006-02-08
Educação: Ministra admite distribuição nos gabinetes de apoio ao aluno
Preservativos na escola

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, admitiu ontem a possibilidade de os gabinetes de apoio ao aluno nas escolas secundárias, no âmbito da educação sexual, dispensarem preservativos aos alunos.

O protocolo de Promoção da Educação para a Saúde prevê a criação de programas de formação destinados a professores e técnicos de saúde e entrou ontem em vigor. A ministra recordou que “Portugal é um dos países com a mais elevada taxa de gravidez precoce, o que tem de ser combatido por diversos meios, envolvendo a escola e as famílias”.

Os alunos do Ensino Básico terão actividades de rastreio e os currículos sobre educação para a saúde, incluindo a educação sexual, serão revitalizados, sendo adequados aos diferentes níveis etários.

O CM tentou saber mais informações sobre o funcionamento dos gabinetes de apoio junto de escolas que já dispõem destes espaços e que abordam a temática da educação sexual (ver caixa). O conselho executivo da EB23 Telheiras (Lisboa) referiu “não estar interessado” em falar sobre o tema e a direcção da EB23 André de Resende (Évora) esteve em reunião e não autorizou uma conversa com a psicóloga.

Então vemos um protocolo que supostamente irá ser posto em pratica, vemos escolas que preferem não falar sobre o assunto, o que indica que: isto vai ficar na mesma, possivelmente!

É certo que a educação começa em casa, e sabemos que o que o jovem aprende deste muito cedo, o que ouve os pais falar, e que os pais podem e devem ensinar, é de extrema importância, no entanto ainda existem pais que não falam com os filhos, que acham que falar e esclarecer é incentivar. Pois bem, isso é completamente errado, o que os pais precisam saber é que, se os filhos não aprendem num lado, vão procurar noutro, falando com amigos, lendo, e muitas vezes interpretando mal determinadas ideias. Quando a curiosidade desperta, quando os jovens começam a querer descobrir a sua vida sexual, e infelizmente hoje em dia, isso acontece cada vez mais cedo, eles vão começar independentemente do que conhecem sobre o assunto.

A meu ver, as escolas parecem estar a querer descartarem-se deste problema, de aconselhar, de falar e tirar duvidas, para depois também não poderem ser culpabilizadas de algo que aconteça.

Mas é urgente informar os jovens. Não é por se distribuírem preservativos que os jovens vão começar a fazer sexo a torto e a direito, não, apenas vão estar mais prevenidos, porque se eles quiserem fazer, fazem. É isso que tem de entrar na cabeça destes pais, professores, ministros, etc, temos que alertar para o que pode acontecer ao não usar o preservativo, as doenças, as gravidezes indesejadas, tentar abrir os olhos destes jovens inconscientes que teimam em fechar os olhos para problemas sérios que lhes podem estragar a vida ou atrasa-la.

Chegamos a um ponto, muito avançado neste aspecto, a televisão a meu ver não ajuda muito, mas já que aqui chegamos então vamos ajudar, informar, alertar, acompanhar estes jovens que iniciam a sua vida sexual cada vez mais cedo e cada vez com menos sentido de responsabilidade.



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