Resumo de Jornal de Notícias -

Dezenas de novas espécies descobertas na Nova Guiné

“Uma expedição realizada em Dezembro por uma equipa científica internacional às montanhas Foja, na zona ocidental da Nova Guiné, na província indonésia de Irian Jaya, onde está localizada uma das mais isoladas e inacessíveis florestas virgens asiáticas, conseguiu em apenas um mês descobrir dezenas de novas espécies até agora desconhecidas.

Soube-se ontem que na brumosa e, aparentemente, intocada floresta daquela região do planeta existe uma verdadeira colecção de novos mamíferos, borboletas, anfíbios, aves e plantas que já podem agora juntar-se ao catálogo das espécies conhecidas.

É a descoberta surpreendente de uma espécie de mundo perdido, que evoca, pela dimensão da novidade, os achados dos exploradores europeus do final do século XIX, e princípio do século XX, no continente africano. E que lembra também o mito dos mundos perdidos que o dinâmico mundo do cinema tem regularmente utilizado como filão”

Parece que esta fantástica expedição deu frutos, e pensa-se ter descoberto o local mais parecido com o Paraíso. Esta equipa em apenas um mês descobriu 20 novas espécies de rãs, quatro de borboletas e dezenas de plantas nunca vistas (incluindo cinco árvores com folha de palma e rododendros cujas flores batem recordes mundiais em tamanho) assim como diferentes espécies de pássaros.

É uma descoberta como á muito não se via, nos dias que correm, com um leque de notícias mórbidas, cada vez mais sangrentas e cheia de tragédias, uma noticia como a de hoje deveria ter sido divulgada em directo para o mundo inteiro. É um trabalho que ainda está no início, mas que já vai dar uma nova razão para sorrir, a tantos e tantos exploradores que fazem o seu trabalho, independentemente de muitas das vezes não terem sucesso algum. É um trabalho de louvar, para quem luta para tentar desvendar mais um pouco do nosso planeta, sempre á procura de novas espécies assim de como incentivos monetários para poderem continuar o seu trabalho.

Surge agora um novo problema, uma vez descoberto este paraíso é preciso mantê-lo intacto, e será isso possível? Será que não se ira encher, não agora que ainda é ao que parece um local de difícil acesso, mas daqui a 2, 3 ou 6 meses, em que se facilite o acesso ao local, que se facilite a presença do homem comum, que não tem noção de que ao deitar um simples papel para o chão está a deteriorar o nosso planeta?

Esperemos que não, esperemos que os ambientalistas lutem para preservar este paraíso, para o manter intacto, assim como todas as suas espécies, a fim de não se tornar em mais um local paradisíaco arruinado por turistas á procura de ver o que não compreendem e o que não estimam.

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