Correio da Manha - "Crianças despidas à força"
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Infantário – Auxiliar suspensa e sob avaliação psicológica Crianças despidas à força
“Como forma de castigo, uma auxiliar de educação decidiu despir quatro miúdos no jardim-de-infância público de Parada de Gatim, em Vila Verde. Acabou por ser uma criança da sala do primeiro ciclo a denunciar a situação, que deixou chocada a comunidade local.
Em reunião com pais e Junta de Freguesia, o Agrupamento de Escolas avançou com um inquérito de averiguações e aprovou a suspensão da funcionária até à conclusão de avaliação médica quanto às suas faculdades mentais.
O estranho castigo aplicado a dois rapazes e duas raparigas – entre três e cinco anos – ocorreu no dia 1 deste mês, em pleno período escolar e na ausência da educadora Teresa, tendo provocado forte agitação na sala.
Em face do barulho e do choro insistente das crianças, uma aluna do primeiro ciclo – Cristina – pediu para ir à casa de banho, para perceber o que se estava a passar na sala ao lado. Foi então que se apercebeu do cenário e correu a pedir ajuda à auxiliar do 1.º Ciclo, chamada Cristiana.
Ao deparar com as crianças expostas perante o restante grupo sem a roupa da cintura para baixo, Cristiana corrigiu de imediato a colega e pôs ponto final no castigo.
Pais e moradores ficaram indignados perante o castigo macabro. A revolta inicial, porém, foi contida pelas garantias de resolução do problema por parte dos responsáveis do Agrupamento de Escolas de Moure, que pediram discrição aos pais.
Numa reunião realizada esta semana foi decidido que a auxiliar em causa – Maria de Jesus Guerra Fontes, de 45 anos e residente na freguesia vizinha de Cervães – vai ficar suspensa da actividade e ser submetida a avaliação psicológica por Junta Médica.”
Bem, não sei como é que este tipo de notícias ainda acontecem, e apesar de me dizerem que casos esporádicos podem acontecer, o pior disto tudo é que se bem calha, esta auxiliar depois de umas belas férias vai entrar ao serviço como se nada acontecesse.
Infelizmente, e ao que parece, para determinados assuntos, continuamos num país de terceiro mundo, em que os verdadeiros valores são esquecidos, e o que importa é o conseguir abrir um negócio, independentemente que lá colocarmos pessoas que não estejam talhadas para aquela profissão.
A meu ver, trabalhos que envolvam crianças ou idosos, tem que se ter algum dom, eu tenho dois filhos e sei como me conseguem tirar do sério, e muitas vezes respirar fundo, para colocar as ideias em ordem e não me esquecer que realmente são crianças, e como tal, estão na altura certa de se portar como crianças.
Não tenho qualquer tipo de estudo em relação a crianças, mas parece-me, e não só a mim, que este tipo de castigo não leva a lado nenhum, pelo contrário, podem deixar marcas profundas nas crianças.
Este tipo de pessoa, deve ser afastada do ensino, e dever-se-á garantir que não volta a trabalhar numa instituição relacionada com o mesmo, e perdoem-me se digo que o castigo perfeito para este tipo de casos, para além do despedimento da auxiliar, seria também aplicar-lhe o mesmo castigo em praça publica, isso sim, e só desta maneira poderiam talvez sentir um pouco do que as crianças sentiram.
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- Correio Da Manhã
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