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Ponha humor na sua vida
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HÁ “TEMPO para rir”. Assim disse Salomão em sua sabedoria quase três mil anos atrás. Para que serve o humor? No mínimo, é uma maneira de relacionar-se melhor com os outros. Já se disse que o riso é “a menor distância entre duas pessoas”. De fato, acredita-se que o humor pode ser usado como barômetro da compatibilidade conjugal. Um estudo sobre humor constatou que o homem e a mulher que acham engraçadas as mesmas coisas estão mais propensos a gostar, amar e querer casar um com o outro do que aqueles cujas preferências humorísticas são menos semelhantes. Por quê? Porque o humor é um fator que indica muitas coisas: valores, interesses, preocupações, inteligência, imaginação e necessidades. Uma pesquisa realizada em 1985 entre mil empresas americanas revelou que “as pessoas com senso de humor tendem a ser mais criativas, menos rígidas e mais dispostas a considerar e aceitar idéias e métodos novos”. Rir ou não rir ? Na verdade, ninguém sabe exatamente o que faz uma coisa ser engraçada. Alguns acreditam que o elemento surpresa esteja no âmago do humor: a associação de duas coisas aparentemente incompatíveis. Um homem vestido de palhaço de circo pode arrancar gargalhadas de uma criancinha. Já um adulto, cuja experiência de vida é maior e cujas habilidades cognitivas são superiores, pode não mais achar graça nas estripulias do palhaço. Ele talvez se divirta com formas mais intelectuais de humor — trocadilhos ou piadas — que exploram o elemento surpresa em nível verbal, não físico. Alguns pesquisadores acreditam que o humor talvez resulte da liberação de energia emocional reprimida. O humor pode servir para mascarar tensões e dor. A pessoa deve se esforçar para não cultivar gosto pelo humor doentio ou sádico e também piadas de mau gosto que menosprezam nacionalidades ou raças. Ela dosa seu senso de humor com empatia. Por exemplo, pode ser muito engraçado ver uma criança que está começando a andar cair desajeitada depois de tentar dar uns passinhos. Mas, quando uma pessoa idosa ou incapacitada cai, a reação correta é ir logo acudir, não rir. O humor é muito útil quando usado adequadamente. De fato, aos poucos se acumulam evidências de que o riso talvez tenha até utilidade terapêutica. Sabe-se que rir massageia saudavelmente os órgãos internos. Além disso, segundo a revista American Health, alguns “pesquisadores acham que o riso pode fortalecer o sistema imunológico”. A revista cita então o imunologista Lee S. Berk, atribuindo-lhe a declaração: “As emoções negativas podem afetar o sistema imunológico, e agora parece que as positivas podem fazer algo similar.” Na esperança de lançar mão do poder de cura do humor, alguns hospitais criaram as chamadas salas de riso, em que os pacientes podem se divertir com jogos, ver filmes engraçados, ouvir piadas ou simplesmente receber parentes num ambiente mais alegre. Será que você mesmo poderia recorrer ao humor? Suponha que um amigo ou um parente esteja enfermo e hospitalizado. Que tal alegrá-lo, dando-lhe um livro cômico ou um cartão engraçado quando apropriado? O riso também é capaz de abrandar a ira. O Dr. R. B. Williams Jr. diz: “Ficar com raiva faz mal à saúde. O Dr. Williams comenta: “É difícil continuar sentindo raiva quando se ri.” Isso mesmo! Uma das maneiras mais construtivas de lidar com a ira é ver o lado engraçado da situação.Também pode-se ter bom humor em casa. Um homem casado diz: “Por ser muito versátil, o humor é tão útil para mim quanto uma ferramenta universal para um mecânico de automóveis. Protege, encoraja, dá espaço para conversas proveitosas, derruba idéias preconcebidas e transforma palavras espinhosas em palavras de razoabilidade e compreensão.” O senso de humor é útil especialmente quando hábitos irritantes ameaçam causar tensões nos relacionamentos. Seu filho esquece de guardar os brinquedos apesar de repetidos lembretes. Seu marido deixa as roupas sujas no piso do banheiro. Sua esposa queima o jantar. Achar defeitos, envergonhar a pessoa, acusar, gritar ou berrar só piora as coisas. Uma pesquisadora de saúde, citada na revista Redbook, comentou: “Se você confronta ou ridiculariza alguém, ele fica na defensiva. O humor convida as pessoas a examinar seu próprio comportamento de longe — e mudá-lo.” Algumas palavras de cautela, porém. Evite tentar ser engraçado quando a situação pede seriedade ou compaixão. Só se deve recorrer ao humor com a devida discrição, para não se causarem danos emocionais ou físicos. Nunca permita que o humor seja maldoso ou desrespeitoso. Isso exclui deixar que crianças de mais idade façam dos irmãozinhos o alvo constante de piadas. Implicar com comedimento é uma coisa, fazer comentários cáusticos é outra bem diferente. Os casados também devem esforçar-se a manter o humor dentro de limites, não o usando como arma para criticar ou meio de menosprezar. O poeta Langston Hughes escreveu certa vez: “Como uma agradável chuva de verão, o humor pode subitamente purificar e refrescar a terra, o ar e você.” De fato, o humor pode ter um papel importante em nossa vida. Pode impedir que nos levemos a sério demais, ajudar-nos a permanecer alegres e descontraídos, suavizar nosso relacionamento com os outros e ajudar-nos a lidar com adversidades. Pode até melhorar nossa saúde. Por isso, ponha humor na sua vida. Descubra-o. Cultive-o. Ele fará maravilhas por você e pelos que estão ao seu redor!



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