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Bondade e Compaixão
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Ao discutir os temas Bondade e Compaixão, não me vejo como budista,
Dalai Lama ou tibetano, mas sim como um ser humano, e espero que vocês pensem
em si mesmos dessa maneira. Não como americanos, ocidentais ou membros de um
determinado grupo, pois essas condições são secundárias. Todas as causas de dissensões
e divergências, são secundários também.
Temos muitos problemas. Alguns criados essencialmente por nós mesmos,
com base em diferenças de ideologia, religião, raça, situação econômica ou
outros fatores. Chegou, portanto, o momento de pensarmos mais profundamente. Em
nível humano. Na construção dos
relacionamentos baseados na confiança mútua, na compreensão, no respeito e na
solidariedade, independente de diferenças culturais, filosóficas ou religiosas.
Todos os seres humanos são iguais. Todos queremos a felicidade e evitar o
sofrimento.
Durante séculos os seres humanos feriram-se mutuamente. Hoje, o mundo
globalizado mudou bastante, em virtude do grande desenvolvimento da ciência e
da tecnologia. Atingimos um estágio avançado de progresso material, porém, há
muitas crises e medos à nossa volta. Não podemos, no entanto, comparar o
progresso externo com nosso progresso interior. As pessoas queixam-se do
declínio da moralidade e do aumento da criminalidade, mas esses problemas
somente serão resolvidos, se procurarmos desenvolver nosso eu interno.
O potencial de destruição pelas armas de guerra, ultrapassou o limite
do concebível. Ao olhar Hiroshima e refletir a respeito, fiquei mais convencido
de que a raiva e o ódio não são meios para solucionar problemas. Por trás de
cada gatilho há um dedo, movido pelo pensamento, não por sua própria força. A
responsabilidade permanece em nossa mente, de onde se comandam as ações.
Portanto, controlar em primeiro lugar a mente é muito importante. É possível
diminuir a agressividade a cada dia, controlando os pensamentos para atitudes
de compaixão, tolerância e paciência Não estou falando de meditação profunda,
mas apenas de cultivar menos raiva e mais respeito aos direitos do outro. Ter
uma compreensão mais clara da nossa igualdade como seres humanos. e, para tanto, criar, através do exercício
constante, autodisciplina, autoconsciência e uma visão clara das desvantagens da raiva e dos efeitos
positivos da bondade. Tudo isso é possível.
Precisamos, porém, mudar interiormente. Nossos líderes têm feito o
melhor que podem para resolver nossos problemas. Porém, a única maneira de
atingirmos uma paz mundial duradoura é por meio da transformação interior. E,
mesmo que essa transformação não ocorra durante esta vida, a tentativa terá
sido válida. Outros seres humanos virão; as próximas gerações. E o progresso
poderá continuar. Cada um de nós é responsável pela humanidade. Se você tentar
dominar seus sentimentos egoístas e desenvolver mais bondade e compaixão, em última
análise, você é quem sairá mais beneficiado. É o que chamo de egoísmo sábio.
Pessoas egoístas tolas só pensam em si mesmas, e o resultado é negativo.
Egoístas sábios pensam nos outros, ajudam-nos da melhor forma e colhem os
benefícios. Essa é minha simples religião. Não há necessidade de templos ou de
filosofias complicadas. Nosso próprio cérebro, nosso coração são nossos
templos. A filosofia é a bondade.


Fonte: http://www.dharmanet.com.br/dalai/
alice martins



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