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oOs sonhos decifrados
(André Santoro)

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Quantas pessoas já se indagaram sobre o mundo dos sonhos e sucumbiram ao filosófico mundo da introspecção e não encontraram soluções que a satisfizessem?
O universo mental é um eterno hieróglifo repleto de pesquisadores fadados a uma encantadora realidade tão próxima quanto inacessível do ponto de vista da racionalização, ferramenta utilizada nas concepções materiais, talvez não tão eficazes nesta proposta de realidade.
Considerado uma das mais fantásticas e presentes instituições da constituição da humanidade, no decorrer da história, o sonho já esteve cotado em glamurosos índices de responsabilidades, estando a frente de importantíssimos oráculos nos tempos antigos, escorregando pelas suntuosas analises da psicanálise até invadir a era contemporânea propondo insinuações cientificas frente a neurociência e seus cirurgiões.
Existe uma dicotomia interessante à cerca do tema, considerando que para alcançar a esfera dos sonhos, é preciso estar desconectando ao mundo, e repleto de devaneios de Morfeu, seu Deus patrono.
Morfeu estava incumbido da missão de trazer os sonhos aos homens, segundo a mitologia Grega. Ele vivia entre os filhos de Hypnos, que criavam os sonhos. Hypnos era irmão gêmeo de Tenatos, Deus grego da morte.
Os sonhos também obtiveram motivos religiosos. Uma célebre história Bíblica fez muito sucesso entre os adeptos: No Gêneses 41, José tem um sonho no qual é capturado como escravo e os soberanos, neste sonho, comiam 7 vacas gordas e , após 7 vacas magras.
O sonho foi considerado uma réplica da peste egípcia que gerou 7 anos de fome para os hebreus.
Segundo uma psicóloga americana chamada Mary Calkins, a maioria dos sonhos aconteciam na segunda metade do período do sono.
Após, Froid, pai da psicanálise, sugere que as atividades do sonho são um eclodir de todas as atividade do inconsciente, oculto em nossas mentes. Ainda segundo Froid, o sonhos servem como uma válvula de escape para que todos os recalques impostos pelo cotidiano sejam realizados sem contestação no mundo da imaginação gerado pelo sonho.
Já para Gustav Jung, discípulo de Froid, o sonho teria a função de compensar o subconsciente por atividades que demandam equilíbrio. Por exemplo, alguém que deseja manter o peso abaixo dos padrões recomendados pela saúde, tende a sonhar que está muito gorda, uma forma que o subconsciente desenvolveu para atrelar a realidade de peso necessário ao individo sonhador.
Os sonhos não estão atrelados diretamente ao campo do cérebro relacionado às emoções. Os impulsos eletromagnéticos são emitidos para diversas áreas do cérebro, ainda não desvendados completamente pelos neurocientista.
O sonho, normalmente é condicionado e armazenado na área de curta duração da memória. Os sonhos têm cores. O que leva as pessoas a considerar a ausência de cores nos sonhos é exatamente a área de curta duração da memória, programada em “preto e branco”.
Por fim, animais também sonham, o difícil são eles se fundamentarem em expressões pautáveis para nossas interpretações.
Portanto, o mundo dos sonhos ainda nos tempos atuais é uma incógnita, tanto para a neurociência, quanto pro mais conceituado local religioso.
O que fica como reflexão é: o que nos sonhos faz parte de uma linguagem formada pelo interior de nosso subconsciente e o que do sonho é influencia de outros pensamentos senão os nossos?



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