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Robô com Inteligência baseada em Algoritmo Genético
(Thyago Maia Tavares de Farias)

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O
cientista japonês Fuminori Yamasaki pretende ser para a robótica o que Linus
Torvalds é para a informática. Tal como o criador do sistema operacional Linux,
que distribui gratuitamente o software e seus fontes, Yamasaki colocou seu robô
Pino à disposição de quem quiser construí-lo. Tudo é gratuito, incluindo o
projeto, lista de componentes, circuitos e código-fonte dos programas. Apenas o
desenho externo do Pino é de propriedade reservada.
O
nome Pino foi inspirado no boneco Pinóquio. Segundo seu criador, em relação aos
outros robôs, humanóides ou não, capazes de andar sobre duas pernas, Pino é tão
simples quanto o boneco de madeira que o inspirou. Talvez seja. Mas o programa
que o controla, baseado em algoritmos genéticos é extremamente avançado e torna
o robô de 70 centímetros de altura capaz de aprender sozinho a executar
tarefas, como andar, por exemplo. Claro que isso não deve ser um fator de
desencorajamento para aqueles que pretendam construir seu próprio Pino; afinal,
o código-fonte está disponível, no mesmo sistema de licença gratuita do Linux.
O
desenvolvimento do Pino começou em 1999, quando o único robô humanóide
disponível era o Honda Asimo. Segundo Yamasaki, o Asimo dava a impressão
às pessoas que robôs humanóides eram complexos, máquinas de alta precisão que
custavam caro. Isso não é necessariamente verdade. Para provar sua
teoria, o pesquisador do Japan Science and Technology Corp. (JST), um
laboratório ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Japão, passou a
utilizar motores baratos, de baixo torque. Mas estes motores não possuem força
suficiente para movimentar um robô na maneira tradicional, que copia a forma de
andar do ser humano. Foi por isto que Yamasaki passou a usar o algoritmo
genético. Como resultado, motores de 25 kg/cm, que não conseguiram mover Pino
com eficiência, puderam ser trocados por outros de apenas 7 kg/cm. O algoritmo
permite que o robô aprenda a andar, gravando os movimentos
adequados, o tamanho dos passos, a altura que a perna deve ser erguida etc.
Quando os testes reais começaram, Pino apenas balançava. Mas, ao final de uma
noite, ele já havia aprendido ou, dito de outra forma, já havia acumulado um
conjunto de parâmetros que o permitia andar.
O
site do Pino está em fase final de desenvolvimento e a seção em inglês (o
original é em japonês) está quase completa:
http://www.symbio.jst.go.jp/PINO/info.html



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