Revista Veja
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Uma tecnologia avançada vai alegrar a vida das pessoas que usam próteses. É a primeira mão mecânica conectada ao sistema nervoso. Ela sente qualquer estímulo, inclusive a temperatura. O próprio paciente controla os movimentos da prótese. Esse é o resultado de um intenso estudo de seis principais centros de tecnologia biomédica da Europa. O protótipo “cyberhand” será implantado até o meio do ano, experimentalmente. O aparelho é o que mais se aproxima de uma mão humana e deve revolucionar a medicina. O coordenador do projeto, engenheiro italiano Paolo Dario está entusiasmado. Dispositivos como sensores, cabos finíssimos, eletrodos e pequenos motores fazem parte do funcionamento da prótese. Eletrodos especiais são implantados nas terminações nervosas do braço da pessoa e o cérebro faz os comandos. Não há risco de infecção. Não é necessário que o paciente interrompa outra atividade, se quer sentir o quanto esta quente a água, por exemplo. O novo passo é treinar o cérebro dos próximos usuários para saberem conviver com a mão cibernética. E estará aberto para o caminho das próteses de olhos, pernas e pés. É o homem biônico surgindo nos estudos da medicina. É a tecnologia nas mãos de cientistas e médicos, ajudando as mãos daquele que as perdeu, um dia.
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