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Excesso de antibióticos
(Mercedes Penna Carvalho)

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Quando o cientista escocês Alexander Fleming, em 1945, descobriu o antibiótico, a penicilina, notou que algumas bactérias eram resistentes à ação desse medicamento. As que sobrevivem ao remédio reproduzem-se e são substituídas quando ficam mais fracas. Daí a grande resistência bacteriana. Tomar de maneira indiscriminada um antibiótico faz com que esse medicamento deixe de atuar, adequadamente. No Brasil, a bactéria Staphylococcus aureus, a acinetobacter e as pseudomonas são as que mais resistem, travando uma verdadeira batalha com a medicina. Cientistas descobriram que as bactérias trocam informações genéticas com as mais suscetíveis. É como se ensinassem a driblar o efeito do antibiótico. Desse modo novos medicamentos precisam ser criados para conter determinadas infecções. Controlar o consumo de antibiótico, segundo o infectologista Luis Fernando Camargo, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, ajudaria a combater essa resistência bacteriana. Um exemplo absurdo é que das 70% infecções respiratórias causadas por vírus, 90% são combatidas com antibiótico. Desnecessariamente. Sem efeito. Com prejuízo para o paciente que não se cura e o aplauso das bactérias, bravamente vencedoras.



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