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Artigo
(Barbara Axt)

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A FELICIDADE

A felicidade sempre foi um assunto desprezado pelos cientistas, mas, na última década um número cada vez maior; tem se esforçado para decifrar seus segredos. Entender o que nos torna mais ou menos felizes e qual a forma ideal de lidar com a ansiedade que essa busca causa. Afinal, o que é felicidade? Num artigo para a revista Time, o escritor e psicólogo americano Robert Wrigth escreveu: “As leis que governam a felicidade não foram desenhadas para nosso bem-estar psicológico, mas para aumentar as chances de sobrevivência dos nossos genes a longo prazo”. O autor do livro A Euforia Perpétua, o francês Pascal Bruckner afirma: “A depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”. O psicólogo americano Martin Seligman após pesquisas concluiu que a felicidade na verdade é a soma de três coisas diferentes: Prazer, Engajamento e Significado. -Prazer é aquela sensação que toma conta de nosso corpo quando dançamos uma música boa, ouvimos uma piada engraçada, conversamos com um bom amigo, fazemos sexo ou comemos chocolate. -Engajamento é a profundidade de envolvimento entre a pessoa e sua vida. -Significado é a sensação de que nossa vida faz parte de algo maior. Seligman acha que um dos maiores erros das sociedade ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade em apenas um dos três pilares, esquecendo os outros. E, geralmente escolhemos justo o mais fraquinho deles: o prazer. Engajamento e significado são muito mais importantes. Mihaly Csilkszentmihalyi, pesquisador da Universidade de Chicago nos Estados Unidos, estuda um fenômeno cerebral chamado de “fluxo” que ocorre quando o engajamento numa atividade torna-se tão intenso que dá aquela sensação boa de estar completamente absorto, a ponto de esquecer do mundo e perder a noção do tempo. Um outro pesquisador americano Richard Davidson da Universidade de Wisconsin, observou em laboratório que as pessoas em estado de fluxo ativam uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal esquerdo, o que pode ter uma serie de efeitos no organismo, inclusive um melhor funcionamento do sistema imunológico. Ao longo de um estudo realizado na Holanda, pessoas que entraram em fluxo tiveram seu risco de morte reduzido em 50% por reagirem melhor a doenças. E como se entra em fluxo? Csilkszentmihalyi afirma que o segredo é buscar atividades nas quais se possa usar todo o seu talento. Tem de ser um desafio não muito fácil a ponto de se tornar entediante, nem muito difícil que se torne frustrante. Procurar experiências desse tipo é recompensador e traz níveis bem altos de felicidade. Quanto ao terceiro pilar da felicidade, o significado, o jeito tradicional de conquistá-lo é via religião, no entanto, ela não é a única forma de dar significado à vida. Um truque eficaz para ficar mais feliz é fazer o bem para os outros – Seligman mediu em laboratório os efeitos do altruísmo e percebeu que um único ato de bondade pode melhorar efetivamente os níveis de felicidade de uma pessoa por até dois meses. Também se alcança significado construindo algo que pode sobreviver a você( como criar filhos). Outra dica é acreditar que sua vida é importante para alguma grande causa: a história, a ciência, a justiça social, democracia .... Em meio à tantas pesquisas, explicações, suposições tentativas de formular um padrão para se alcançar a felicidade, recordo-me de Sêneca, o grande filósofo espanhol, nascido em Córdoba, que em seu livro De Vita Beata ou A Vida Feliz conclui: “A verdadeira felicidade consiste na virtude. O homem deve ser algo de sacro para seu semelhante” (carta 35.33).
Bia Braz.



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