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Quinhentismo
(Felipe Jesus)

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Quinhentismo (1500-1601)

Descoberto em pleno renascimento, o Brasil não foi imediatamente explorado. Pois, para os portugueses as colônias orientais eram mais rendosas. Além disso, o Brasil era uma terra totalmente desconhecida, nada se sabendo de suas características geográficas e de seus habitantes.
Extraía-se o Pau-Brasil, mas este não se equiparava aos preciosos recursos do oriente. Somente em 1532, aproveitando-se do preço compensador do açúcar que os portugueses iniciaram a colonização de nossas terras, auxiliados pelo trabalho escravo. No entanto, a carta de Pero Vaz de Caminha e os demais textos produzidos aqui no início da colonização, enalteciam a natureza e a fertilidade do solo, então foram enviadas expedições de reconhecimento do território brasileiro. Junto com os navegadores vieram os Padres Jesuítas, preocupados em converter os índios e expandir a fé católica. Logo, todos estes relatos feitos tanto pelos navegadores quando pelos Jesuítas dá-se o nome de Literatura Informativa.


Características da literatura informativa


Nativismo: exaltação de tudo que fosse pitoresco e exótico.

Nacionalismo: certa afeição pela terra, traduzida num ufanismo descritivo. Visão edênica da terra, transformando-a num paraíso, com o objetivo de estimular a vinda de colonos para nela trabalhar.
Principais cronistas:

Pero Vaz de Caminha: carta a el-Rei D. Manuel

Pero de Magalhães Gândavo: história da província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos de Brasil.

Gabriel Soares de Souza: tratado descritivo do Brasil.

Fernando Brandão: diálogos das grandezas do Brasil.


Características da Literatura Jesuítica:

Espírito da contra-reforma. No séc. XVI, a companhia de Jesus era uma ordem da Igreja Católica que não media esforços em relação a expansão da fé cristã, nas terras de além mar. Empenhando-se na conversão religiosa dos nativos das colônias. Catequese e cristianização, teatro popular de aspecto moral e religioso, sermões, poemas, crônicas e hinos religiosos.

Principais cronistas Jesuítas:

Pe. Manuel da Nóbrega: relata a chegada da primeira missão jesuítica ao Brasil (1549) marco da literatura jesuítica no Brasil.

Pe. José de Anchieta (apóstolo do Brasil): escreveu cartas, sermões, poesias e peças teatrais. Sua produção literal está vinculada ao zelo pela expansão da fé cristã. Seu teatro utilizava recursos do auto medieval em conjunto com elementos da cultura indígena. Mostrando cenas de duelos entre anjos e demônios, pois assim, ficaria mais fácil o aprendizado das lições religiosas. Embora, tenha usado modelos europeus, Anchieta introduziu os costumes e a cultura indígena, resultando na criação de um “estilo” tipicamente brasileiro. Sua obra apresenta simplicidade, religiosidade e indianismo.

Frei Vicente Salvador: história do Brasil.



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