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Romantismo no Brasil - poesia
(Felipe Jesus)

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Produção literária do Romantismo brasileiro:

· Romance: entre os romancistas, destacma-se Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antônio de Almeida, José se Alencar, Bernardo Guimarães, Visconde de Taunay, Franklin Távora, Machado de Assis (em sua primeira fase).

· Teatro: no teatro, destacam-se Martins pena, França Júnior e Artur Azevedo.

· Poesia: a poesia romântica divide-se em três gerações. Embora cada uma delas possua características próprias, é bastante acentuada a interpretação e a transferência de características de uma geração à outra.








Geração

Características

Autores


Primeira nacionalista

Nacionalismo, aversão à influência portuguesa (lusofobia), religiosidade e misticismo, indianismo. Temas. O índio, a saudade, o amor impossível.

Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias.


Segunda ultra-romântica

Individualismo, pessimismo, escapismo, mal-do-século, morbidez, noturnismo. Temas: a dúvida, o tédio, a orgia, a infância, o medo de amar.

Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casemiro de Abreu, Fagundes Varela.


Terceira social, liberal ou condoreira.

Aprofundamento do espírito nacionalista, do libertalismo, da poesia social e política. Temas: a escravidão, a república, o amor erótico.

Castro Alves.

Poesia romântica – primeira geração
· Gonçalves Dias: natureza e saudade se erntrelaçam na obra de Gonçalves Dias. As lamentações pelo amor impossível, os anseio e as inquietações dão um certo tom de lirismo amoroso. O inidianismo também é outra marca de sua obra, ele idealizou o índio comou um herói. Reasltou seus sentimentos de honra nobreza e caráter, procurou tornar o índio como o símbolo de uma raça.

Principais obras:
Poesia: primeiros cantos (1846), segundos cantos (1848), sextilhas de frei Antão (1848), últimos cantos (1851) e os timbiras (1857).
Teatro: Beatriz Benci (1843), Leonor de Mendonça (1847).
Outros: Brasil e Oceania (1852), dicionário da língua tupi (1858).

· Gonçalves de Magalhães: introdutor da poesia romântica na literatura brasileira com o livro Suspiros Poéticos e Saudades. Além de escrever o poema épico a Confederação dos Tamoios, de caráter indianista.

Poesia romântica – segunda geração
· Álvares de Azevedo: sua obra foi influenciada por sua personalidade adolescente, que revela ambigüidade, indecisão, ora aspira aos amores virginais e idealiza a mulher, ora descreve-aerotizada. Ele foi altamente influenciado por pela obra de Lord Byron, com o tema da morte, do tédio, o ceticismo e culto do funéreo atravessam toda sua obra, a angústia, o satanismo e a descrença estão presentes até no lirismo amoroso, no qual o amor e a felicidade são coisas inatingíveis.

Principais obras:
Poesia: lira dos vintes anos (1853), Conde Lopo (1856).
Conto: Noite na Taverna (1855).
Teatro: Macário (1855)
Casimiro de Abreu: dois são os temas principais de sua obra. O saudosismo (da pátria, da família, do lar, da infância) e o lirismo amoroso. Em sua poesia lírico-amorosa encontramos a imagem da mulher meiga e idealizada. Sua oscilação entre a sentimentalidade e os impulsos eróticos o conduz a uma malícia mascarada, fruto do temor de transgredir os limites da moralidade do seu tempo.
Principais obras:
Poesia: Primaveras (1859).
Teatro: Camões e o Jau (1856).

· Fagundes Varela: cultivou temas de todas as gerações, o pessimismo, a morbidez, a natureza e a poesia amorosa, além de mostrar se contrário à monarquia e à escravidão.
Principais obras:
Poesia: Noturnas (1861), O estandarte auriverde (1863), Vozes da América (1864), Cantos meridionais (1869) e Cantos religiosos (1878).

· Junqueira Freire: sua obra tem pouca importância estética, e é marcada pelo sentimento religioso, o erotismo frustrado e a obsessão pela morte. Escreveu Autor de Inspirações do Claustro (1855).

Poesia romântica – terceira geração

· Castro Alves: sua obra é marcada por duas características: a poesia social e a poesia lírica. Sua poesia social tem como tema a abolição e a libertação dos povos, incorpora o negro de vez na literatura nacional. Apresentando-o como herói e como um ser amoroso, ativo, sofredor, esperançoso, oprimido e lutador. Com suas antíteses, hipérboles, apóstrofes e metáforas grandiosas, faz com que a poesia chame-se “condoreira”, influenciada por Victor Hugo e Lamartine, e tem como símbolo o condor dos Andes, o albatroz e a águia. Ao contrário dos outros ultra-românticos sua poesia lírico-amorosa resulta em grande parte da experiência real e não da imaginação. São poemas que traduzem esperança, euforia, desespero, pressentimento da morte, saudade, exaltação da natureza e um sentimento eótico, expresso por palavras recorrentes como, seios, cabelos, perfumes etc.
Principais obras:

Poesia: Espumas flutuantes (1870), A cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os escravos (1883).

Teatro: Gonzaga ou a Revolução de Minas (1875).



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