Romantismo no Brasil - prosa
(Felipe Jesus)
Prosa romântica:
A ficição no Brasil: roamnces, contos e novelas aparecem na literatura brasileira no período romântico. Folhetins (romances publicados semanalmente em jornais ou revistas). O 1° roance brasileiro é O Filho do Pescador, de Teixeira e Souza.
O Romance: predominância de tipos e supervalorização do enredo; descrições de lugares, de cenas e de acontecimentos daí a cor do local; estudo das relações humanas, no passado e no presente; apresentação da vida urbana, regional, rural e selvagem.
Autores mais importantes:
Joaquimm Manuel de Macedo: em 1844, com A Moreninha, surge o verdadeiro romance brasileiro, adaptado ao nosso cenário ao nosso cenário, estudando a psicolgia feminina, observando e retratando so costumes, as manias e as mediocridades da sociedade carioca de então. Macedo soube como ninguém adaptar o romance europeu ao nosso ambiente satisfazendo o leitor.
Obras:
Poesia: A Moreninha (1844). O Moço Loiro (1845); Os Dois amores (1848); A Luneta mágica (1869).
Teatro: O Cego (1849); O fantasma branco (1856); O primo da Califórnia (1858).
Bernardo Guimarães, Franklin Távora e Visconde de Taunay, têm em comum o fato de não relatar um Brasil litorâneo e contaminado pela cultura européia. É por intermédio deles que é introduzida a imagem do sertanejo na nossa ficção, por isso eles são conhecidos por sertanistas.
Bernardo Guimarães: ele é considerado o criador do romance sertanejo e regional, ambientado em Minas Gerais.
Obras: O ermitão de Muquém (1865); O Seminarista (1872); O garinpeiro (1872) e A escrava Isaura (1875).
Franklin Távora: mesmo tendo sido um dos fundadores do regionalismo brasileiro, fazendo uma proposta de literatura baseada na realidade, na história, na gaeografia e nos costumes locais, ele fez romances enfadonhos, não conseguindo realizar suas intenções realistas e naturalistas.
Obras:
Romance: Os índios do Jaguaribe (1862); A casa de Palha (1866); O cabeleira (1876); O mulato (1878).
Conto: A trindade maldita (1861).
Visconde de Taunay: romântico pelo seu idealismo sentimental e realista por suas descrições da natureza, às vezes com observações minuciosas e notas cintíficas sobre a fauna e flora, ele é um escritor de transição.
Obras:
Romance: A mocidade de Trajano (1871); Inocência (1872); O enchilhamento (1894); A retirada de Laguna (1872 – em francês). Escreveu também contos, depoimentos, ensaios e peças teatrais.
José de Alencar:
Alencar é sem dúvida o principal ficcionista roamntico brasileiro. Ele explorou a lenda, a história, os costumes da sociedade, a plítica e a vida colonial. Seus temas principais eram o homem e a terra brasileira, o Brasil do campo e das cidades. Devido a sua vastíssima obra, ela costuma ser dividida em: romance indianista, romance histórico, romance urbano e romance regionalista.
Romance indianista: ele faz constatar a ganância e a falsidade do civilizado europeu com o mito do “bom selvagem”, a quem dá características de fidalgo. Ele incorpora o vocabulário indígena e chama a atenção aos costumes indígenas.
Roamnce indianistas: O guarani (1857); Iracema (1857) e Ubirajara (1874).
Romance histótico: baseado na imaginação, ele faz refência à conquista definitiva da terra brasileira e à ambição de imigrantes e averntureiros interessados nas riquezas da nova terra. Além de representar as nossas origens e a formação como povo.
Romances históricos: As minas de Prata (1865) e a Guerra dos Mascates (1873).
Romance urbano: trata da vida do Rio de Janeiro da época, apresenta dramas morais e tipos femininos complicados. O amor, o casamento por interesse, a sociedade patriarcal e a importância do dinheiro.
Romances urbanos: Cinco minutos (1856); A viuvinha (1860), Lucíola (1862); Diva (1864); A pata da gazela (1870); Sonhos d’ouro (1872); Senhora (1875) e Encarnação (1893).
Romance regionalista: traça um painel das peincipais regiões do país, o extremo sul, o interior fluminense, o planalto paulista e o nordeste, fazendo uma descrição de hábitos e costumes dessas regiões.
Romances regionalistas: O gaúcho (1870); O tronco do ipê (1871); Til (1872) e o Sertanejo (1875).
Além dos romances citados José Mariniano de Alencar, escreveu:
Teatro: Demônio familiar (1857); Verso e reverso (1857); AS asas de um anjo (1860); Mãe (1862) e O jesuíta (1875).
Poesia: Os filhos de Tupã (inacabado)
Não ficção: Ao correr da pena (1874) e Como e por que sou romancista (1893).
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