Bento XVI: Nazismo elevou devoção a Jesus
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A "desumanidade" e a "brutalidade" do regime nazista estão entre os motivos da vocação do papa Bento XVI, indicando a ele "o caminho justo". A declaração foi feita pelo próprio sumo pontífice, no início deste mês, durante um encontro com jovens católicos na praça São Pedro, na Cidade do Vaticano.
"O regime nazista nos dizia: 'Na nova Alemanha, não haverá sacerdotes, que eles procurem um novo trabalho'. A brutalidade deste sistema, desta visão tão desumana, indicou-me, pelo contrário, uma outra via", explicou Bento XVI aos jovens das dioceses das regiões de Roma e Lacio.
"Em contraste com esta cultura dirigida contra a humanidade, compreendi que o Senhor e a fé nos mostravam o caminho justo e decidi fazer com que esta via se impusesse", prosseguiu o papa em sua fala aos estudantes. Bento XVI declarou aos jovens que vencer o "secularismo" representava o grande desafio de hoje em dia. O secularismo, precisou o sumo pontífice, "consiste em viver, em abordar o mundo como se Deus não existisse".
Bento XVI acrescentou que o secularismo leva a "relegar Deus à esfera privada, a considerá-lo como um sentimento, não como uma realidade objetiva e fazer com que cada um forme seu próprio projeto na vida". Os jovens católicos, preparavam, na ocasião, a jornada mundial da juventude. Após ouvir o papa, eles se recolheram junto com o Bento XVI ante o túmulo de João Paulo II, morto há um ano.
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