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Rainha Elizabeth II chega aos 80 anos
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Apesar do reinado marcado por crises familiares, a rainha da Inglaterra comemora aniversário com a aprovação de 80% dos cidadãos britânicos




















EFE


Elizabeth II, a rainha da Inglaterra, completa seu 80º aniversário nesta sexta-feira com muitos motivos para comemorar: ela é a monarca que mais viajou em toda história, tem um dos mais longos reinados do planeta e conheceu algumas das principais personalidades do século 20.
Mas entre todos os motivos, um chama a atenção por marcar a peculiaridade desses 54 anos em que ocupa o trono inglês: apesar de ter enfrentado uma infinidade de escândalos familiares, a rainha mantém a popularidade em alta entre seus súditos. Segundo recentes pesquisas de opinião, Elizabeth II tem a aprovação de 80% dos cidadãos britânicos, um índice que se mantém no mesmo patamar há pelo menos 30 anos.
E não foram poucos os momentos em que sua imagem poderia ter sido denegrida. O mais notório de todos, como não poderia deixar de ser, foi a traumática separação entre o príncipe Charles, o herdeiro direto do trono, e Diana de Gales, em 1992.
Mas os escândalos que marcaram a era Elizabeth II vêm de muito antes. O primeiro, para ser mais preciso, precede sua subida ao trono. Isso porque a rainha só foi coroada depois que seu tio paterno, o rei Edward VIII, abdicou da função em 1936 para se casar com uma plebéia divorciada, a americana Wallis Simpson.
A decisão deu o trono ao pai de Elizabeth, George VI, que morreu em 1952. O caminho estava aberto para que a jovem princesa, então com 25 anos, fosse coroada um ano depois. O que ela não sabia, no entanto, era que uma "sina" de fracassos matrimoniais - que parece ter começado com seu tio paterno - marcaria fortemente seu futuro reinado.
O primeiro desgosto de Elizabeth II veio em 1978, quando sua irmã e o fotógrafo Anthony Armstrong-Jones se divorciaram após dez anos de casamento.
Passado o golpe, a vida no palácio de Buckingham - residência oficial da rainha em Londres - transcorreu sem maiores contratempos, até o "negro" ano de 1992, que marcou o desastre sentimental de três filhos da rainha.
O país foi testemunha do divórcio entre a princesa Anne e o capitão Mark Phillips; o anúncio da separação oficial dos duques de York, o príncipe Andrew e Sarah Ferguson; e a crise matrimonial do príncipe de Gales, Charles e lady Diana Spencer.

"Camillagate"
Esta última, precipitada pela explosão da "bomba" que ficou conhecida como "Camillagate": a transcrição de uma conversa muito íntima entre Charles e Camilla Parker Bowles, atual esposa do herdeiro da coroa e o pivô das desavenças entre o príncipe e Diana.
Na gravação, revelada à imprensa anonimamente, Charles confessava à amante seus ardentes desejos de se tornar o "Tampax" dela. A divulgação da fita foi a gota d´água. Em dezembro daquele ano, o então primeiro-ministro do Reino Unido, John Major, anunciou a separação "amigável" do príncipe e Lady Di. Ambos se divorciaram oficialmente apenas em 1996, por desejo expresso da rainha.
A má fase se refletiu na mensagem de Natal de 1992, quando uma aflita Elizabeth II afirmou que "1992 não é um ano que lembrarei com grande prazer. Foi um ´annus horribilis´ (ano terrível)".
As dificuldades, entretanto, não pararam por aí - e nem se resumiram a crises matrimoniais. Isso porque, seu neto Harry - o filho mais novo de Charles e Diana e o terceiro na linha sucessória ao trono - tem se envolvido em sucessivos vexames.
O "desobediente" Harry, como é conhecido no Reino Unido, já esteve nas manchetes dos jornais sensacionalistas por se fantasiar de soldado nazista, fumar maconha, agredir um "paparazzo" ao sair de uma boate e, mais recentemente, por comemorar sua graduação como oficial do Exército britânico em um clube de "striptease".

Protetora da monarquia
Apesar de tudo isso, Elizabeth II mantém intacta sua imagem. Em grande medida, esse prestígio pode ser atribuído ao seu papel como protetora da monarquia constitucional inglesa. Muitos cidadãos a consideram uma instituição britânica, assim como o próprio regime monarquista.
Não à toa, todos os primeiros-ministros britânicos que passaram pela audiência da soberana disseram ter ficado impressionados com seu profundo conhecimento da legislação, profissionalismo, entrega ao país e defesa da Igreja da Inglaterra.
O trabalhista Harold Wilson (premier entre 1964-70 e 1974-76) chegou a dizer: "Recomendo firmemente a meu sucessor que faça seus deveres antes da audiência".
Para Tony Blair, único primeiro-ministro que nasceu no reinado de Elizabeth II (maio de 1953), a monarquia hoje está mais protegida do que nunca, graças ao trabalho da monarca.

Atribuições constitucionais
Do ponto de vista constitucional, a rainha é parte essencial do processo legislativo britânico. Ela é a responsável por convocar o líder do partido que obteve maioria nas eleições para pedir a formação da nova administração e ler o programa do governo elaborado pelo primeiro-ministro. Como chefe de Estado, a Rainha tem o poder de declarar guerra, fazer a paz, reconhecer Estados estrangeiros, formalizar tratados com outros países ou sair de territórios.
Todos os trabalhos do governo são feitos em seu nome, uma prática ininterrupta ao longo da história, o que acabou reforçando a solidez da monarquia britânica. Ainda assim, há poderes que Elizabeth II prefere não exercer, como a possibilidade de se negar a sancionar leis.



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