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 Lula considerou violação de sigilo crime grave, diz Bastos.     BRASÍLIA - Após fazer um relato sobre todas as ações de seu conhecimento que envolveram a quebra do sigilo bancário do caseiro Fracenildo dos Santos, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, contou que na terça-feira, dia 21 de março, narrou o episódio na reunião de coordenação política do governo. Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participou da reunião mas, no mesmo dia, por volta das 18 horas, chamou-o para uma conversa no Palácio do Planalto.     Thomaz Bastos comentou que naquele dia já havia a comprovação do envolvimento da Caixa Econômica Federal na violação do sigilo. Na conversa com Lula, segundo ele, o presidente considerou a violação do sigilo um fato sério, grave, institucionalmente relevante, e manifestou preocupação, pois significava que era o "Estado violando o direito de um cidadão indefeso".     Thomaz Bastos disse que foi após a reunião de coordenação política, ainda no dia 21 de março, que o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, lhe pediu a indicação de um advogado. Ele confirmou que no dia 23, quinta-feira, foi à casa de Palocci com o advogado Arnaldo Malheiros que assumiu a defesa do ex-ministro.     Conforme relato de Thomaz Bastos, no mesmo dia 23 o presidente Lula voltou a chamá-lo e reafirmou que a situação era muito grave e que seria uma questão de honra a apuração do fato. Foi neste dia, conforme o ministro, que foi discutida a possibilidade de saída de Palocci. 
 
 
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