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Moussaoui e condenado
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Foto de arquivo de Zacarias Moussaoui Washington, 3 mai (EFE).- Zacarias Moussaoui, o único acusado nos EUA pelos atentados de 11 de setembro de 2001, foi condenado nesta quarta-feira à prisão perpétua - sem possibilidades de obter liberdade condicional - por um júri de Alexandria (Virginia), após sete dias de deliberações. O júri, que já o tinha declarado culpado, teve de decidir entre uma condenação à pena de morte, solicitada pela acusação, ou à prisão perpétua, pedida pela defesa. Para condenar alguém à pena de morte é necessário um veredicto unânime, o que não ocorreu nesse caso. Os nove homens e três mulheres do júri tinham decidido, na primeira fase do julgamento, que Moussaoui era elegível para a pena capital, ao considerar que suas declarações mentirosas ao FBI sobre os planos terroristas ocasionaram a morte de pelo menos uma pessoa. O veredicto será transmitido à juíza encarregada do caso, Léonie Brinkema, que deve emitir a sentença na quinta-feira. Moussaoui, 37, de nacionalidade francesa - embora de origem marroquina -, foi detido em agosto de 2001, dias antes dos atentados de 11 de setembro, por infrações às leis de imigração. Posteriormente, foi acusado de envolvimento indireto nos atentados mais mortíferos da história dos EUA, que causaram a perda de cerca de 3 mil vidas no World Trade Center de Nova York, no Pentágono e em um campo da Pensilvânia. O júri não chegou a ditar um veredicto por unanimidade em todas as acusações que eram feitas contra Moussaoui. O veredicto final chega após quatro anos de procedimentos legais e de um julgamento de seis semanas para decidir a sentença. A defesa tinha sustentado, em suas argumentações finais, que Moussaoui devia ser condenado à prisão perpétua para evitar que ele virasse um mártir, como parece ter sido sua intenção ao longo do processo. Por sua vez, a acusação tinha pedido a pena capital com o argumento de que não há lugar no mundo para uma pessoa como ele. Durante o processo, o acusado praticamente não falava ou mudava de expressão facial, embora em várias ocasiões tenha indicado positivamente, mexendo a cabeça, quando os advogados comentavam sua falta de remorsos, algo que o próprio Moussaoui confirmou em um de seus dois comparecimentos no julgamento. Na outra ocasião, garantiu que seus planos incluíam seqüestrar um avião em 11 de setembro de 2001 e explodi-lo contra a Casa Branca, embora durante muito tempo tivesse negado qualquer participação direta nos atentados. O julgamento teve momentos dramáticos com o depoimento de familiares dos falecidos, que relataram detalhadamente os momentos de angústia que viveram em 11 de setembro. Um dos testemunhos mais emocionantes foi o do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giulani, que em suas palavras diante do tribunal lembrou o fatídico dia e arrancou lágrimas entre os presentes na sala. Os membros do júri viram imagens até então inéditas dos atentados e escutaram a gravação das conversas no vôo 93 da United Airlines. Os passageiros se rebelaram contra os terroristas e o avião acabou caindo sobre um campo da Pensilvânia.



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