Futuro Da Amazônia
(Fernandes; Andrey)
A Amazônia será deles
Num futuro muito próximo (estimemos uns cinqüenta anos), teremos uma, se não várias reviravoltas no nosso contexto história contemporâneo. Não tratemos esses tópicos como profetas que vislumbram o que ninguém mais pode ver, pois tudo o que está pra acontecer nas nossas sociedades é palpável e literalmente vão mexer com nossas formas de agir diante do planeta e da natureza. Os nossos recursos inesgotáveis, já se mostram perfeitamente finitos e alguns até já foram saturados, só que nós é que fingimos que ainda dá pra sugar mais um pouco, levando à atitudes ilógicas de exploração nada sustentável e que trará desastrosas conseqüências, afinal a natureza em seu poder não se entregará ao bel-prazer da humanidade que julga-se invencível (consciência coletiva). Provavelmente, existem inúmeros grupos ativistas e ongs trabalhando em cima de problemas estabelecidos relacionados à nossos ecossistemas, à nossa atmosfera, aos nossos recursos hídricos e tantas outras nuances desse problema global. Salvo a expressão ‘global’. Pra iniciar um reflexão que pode ser amadurecida posteriormente, devemos ter em vista, no entanto, subsídios que possam alimentar uma discussão coerente e de real valia pra que se possa traçar metas fixas e atingíveis a médio/longo prazo. O presente texto se propõe a tratar de temas relacionados diretamente à Floresta Tropical Amazônica, por sinal, ainda, a maior floresta tropical do nosso planeta, responsável por realizar trocas gasosas de bilhões de toneladas de gases prejudiciais ao homem em seu estado atualmente encontrado pelas emissões constantes de grande parte dos meios ‘produtivos’ de hoje. Listar as possibilidades possíveis que a floresta nos oferece é ser redundantemente redundante, não sendo necessário fazer uma retrospecto de tudo que a Amazônica ‘faz’ por todos os mais de 6 bi de habitantes dessa bolinha solta no espaço. A nossa existência é tão tênue que dá até arrepios pensar na fragilidade de todo o complexo sistema no qual vivemos, a pequena camada que nos separa do total vácuo universal, as perfeitas simetrias (não as dos engenheiros do Hawai) que montam nossa existência e que tem sustentado tudo não são tão intocáveis e nem ocorrem separadamente, portanto não é mais viável nem inteligente tratar de um assunto específico como se este ocorresse isoladamente. E apesar de estarmos num estágio nunca antes vivido pela humanidade, em relação ao nível de conhecimento científico e empírico, ainda recaímos nos mesmos erros dos pioneiros, como se não dispuséssemos de tais informações. Quando se fala de água por exemplo, fatalmente devemos falar, mesmo que indiretamente, de tantos outros assuntos que possam parecer desconexos inicialmente, em relação a esse assunto. Quando se fala de recursos hídricos, não se aplica todos os belos debates e fóruns à realidade vivida pelos próprios participantes desses eventos. Qual seria a relação da pobreza mundial com a água, ou com a corrupção, ou quem pode fazer uma ligação deste assunto com a espiritualidade das culturas mais oprimidas atualmente? Por mais que se teorize sobre assuntos dessa natureza, seremos, literalmente, forçados a agir de maneira mais concreta se quisermos manter nosso nível de vida, pelo menos no patamar que estamos habituados. Não vale a pena, porém nos mantermos estáticos perante tais situações sem vislumbrarmos um próximo futuro de melhorias no nosso `lidar com o meio` no qual vivemos.
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