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Artigo sobre independência financeira
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Táticas para poupar dinheiro sem fazer força

Chega de papo furado, vamos agora a algumas táticas que o ajudem a aumentar sua poupança sem fazer muito esforço.
A primeira grande técnica é simplesmente separar 10% de tudo o que ganhar, no momento em que ganhar, e colocar em uma conta de investimento. Simples assim. Esqueça que ganhou esse dinheiro. Imagine que seu salário é composto apenas dos 90% restantes.
Comece cedo. Quanto antes você começar, mais rápido conseguirá atingir sua independência financeira. Qual é o melhor momento para começar? Hoje, agora, neste exato segundo.
Quando receber um aumento de salário, destine esse aumento à sua poupança. Lembre-se que quanto mais você conseguir economizar, mais rápido sairá da corrida pelo dinheiro. Se você levar isso a sério, você provavelmente terá que economizar pelo menos 30% de sua renda. Isso pode ser difícil se você ganha pouco. A melhor maneira de fazer isso sem sentir tanto é destinando futuros aumentos ou outros ganhos diretamente à sua poupança. A maior parte das pessoas comete o erro de gastar os aumentos e ganhos inesperados em novos luxos. Uma vez acostumados, esses novos luxos se tornam hábitos, difíceis de se abrir mão. E assim entramos em uma bola de neve cada vez maior de ter que ganhar mais para poder gastar mais.
Adie seus impostos ao máximo. Existem planos de previdência do tipo PGBL e VGBL que permitem recebermos rendimentos sobre valores que deveriam ser pagos de imposto de renda. Deixamos de pagar esse imposto agora para só pagar no futuro, quando formos realizar os resgates. Os rendimentos sobre esses impostos prorrogados podem ser bastante significativos.
Contribua com o plano de aposentadoria de sua empresa. Algumas empresas possuem planos de aposentadoria em que para cada real que você aplicar, a empresa aplica um percentual do valor. Existem empresas que depositam 100% do valor. Ou seja, se você aplicar R$ 100 por mês, a empresa depositará mais R$ 100 na sua conta de aplicação. Claro que isso tem um limite percentual do seu salário. Mas é um valor extra que você pode ganhar. Descubra o valor máximo que pode contribuir e coloque em prática.
Não compre um carro novo. O carro é um dos itens mais caros que costumamos comprar, provavelmente o mais caro depois da casa própria. Mas a casa geralmente valoriza com o tempo, enquanto o carro certamente desvaloriza assim que saímos da revenda. Carros zero são um péssimo investimento, perdendo cerca de um terço do valor nos primeiros dois anos.
A melhor opção é comprar um carro usado, com dois a cinco anos de uso. Escolha com calma. Procure por um carro com quilometragem baixa, visivelmente bem cuidado. Verifique se as manutenções preventivas foram feitas com regularidade. Se você andar só na cidade, sem fazer viagens com freqüência, dê preferência por um carro popular ou com um motor um pouco mais fraco. A diferença no custo de gasolina e seguro com certeza será bastante significativa.
O prazer de um carro novo pode ser uma ótima experiência. Já passei por ela e com certeza passarei outras vezes. Mas tudo tem seu momento certo. Um jovem iniciando a vida, sem dinheiro no banco, simplesmente não pode se dar a esse luxo e ainda assim pretender atingir a independência financeira de forma mais rápida.
Os custos de um carro são geralmente subestimados pelos proprietários. Faça uma pequena lista dos gastos anuais que terá com seguro, manutenção, troca de óleo, desvalorização, IPVA e estacionamento. Tranquilamente chega a R$ 500 mensais de valor extra para um carro popular novo, que custe uns R$ 18.000. Note que não contabilizei a gasolina na lista acima, já que o valor desta geralmente é semelhante ao que gastaríamos com ônibus, lotação e táxi.
Pague sua dívida do cartão de crédito integralmente. Com os juros praticados no Brasil, financiar o saldo do cartão de crédito é a pior coisa que pode ser feita com nosso dinheiro. Use o cartão de crédito apenas por conveniência, comprando apenas o que pode pagar à vista.
Controle seus gastos. Mantenha um registro de seus gastos durante um mês e descobrirá uma montanha de itens desnecessários que passam desapercebidos dia após dia. O próximo capítulo será dedicado a este item em mais detalhes.
Calcule o custo da riqueza perdida. O custo de determinado item não é aquele que desembolsamos por este item. O custo real é o que deixamos de possuir no futuro por ter adquirido este item hoje. Não sou contra possuir as boas coisas da vida. Mas faça o cálculo de quanto o valor dessas coisas representa no futuro se fosse investido em um fundo de aplicação financeira. Somente após este cálculo decida se vale a pena comprar este item agora e atrasar em alguns anos a sua independência financeira.
Lembre-se do essencial: existe uma grande diferença entre a riqueza real e os símbolos da riqueza. Alguém andar com um carro caro, morar em uma casa espaçosa e usar roupas ostentosas não significa que seja rico; na verdade, a falência pode estar a um contra-cheque de distância.
O que definirá se você conseguirá subir os degraus da independência financeira não é o quanto você ganha. É o quanto você poupa!



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