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O Valor da Imagem
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Esse é um assunto um pouco delicado e por muitas vezes desisti de falar sobre ele, mas acredito que hoje chegamos ao momento certo para conversarmos sobre isso.
Bem, desde que cheguei em Porto Alegre eu venho percebendo algumas coisas interessantes, não importa o que você fale ou faça, você precisa ter aparência se quizer ser notado ou se quizer ser simplesmente atendido em algum lugar.

Comecei a reparar propositalmente nos 7 ultimos dias a atitude das pessoas no geral ao me verem como eu gosto de ser.
Estou cabeludo, 4 brincos, barbudo, uso calça Jeans padrão, camisetas e blusas bem urbanas, sem nenhuma frescura, uso também um tênis simples.
Nunca em toda minha vida me importei com isso, já fui amigo de meninos de rua, fui amigo de doutores, amigo de ricos e pobres materialmente falando. E de Ricos e Pobres esperitualmente falando.
E realmente não consigo entender como as pessoas ainda conseguem se preocupar com a roupa que fulano veste, olha o carro que cicrano tem, olha a casa de beltrano...
Enfím e estou sentindo na pele em algumas ocasiões aqui em porto alegre o que não senti em nenhum outro estado em que morei.

Já passei por preconceitos diretos a mim, como lojas de perfume, lojas de roupas, imobiliária que só me alugou o apartamento porque fiz uma coisa chamada seguro fiança com uma empresa. (burocracia) estúpida.
Minha ultima aquisição de preconceito foi em uma concessionária da Fiat onde fui ver um Pálio Fire.

Vou comentar meu ultimo caso:
Sai da auto escola onde estava fazendo aula, e fui direto a uma concessionária da Fiat em busca de algumas informações.
Então estava exatamente assim:
Barbudo, 4 brincos, calça jeans tradicional, camisa de malha comum e dinheiro no banco.
Bem, entrei e me dirigi educadamente até a mesa de um dos vendedores...
Onde haviam mais alguns funcionários batendo papo...
Parei ao lado e esperei por alguns segundos reação de um dos vendedores, ninguém se mecheu, então, eu falei.
- Boa tarde, eu gostaria de informações....
Fui olhando de cima a embaixo por um dos vendedores que falou comigo.
- Que informação?
Então pensei em alguns miléssimos de segundo em que pergunta foi essa que ele me fez?
Porque entrei em uma concessionária... entende-se que quero ver um carro... entende-se que quero comprar um carro.
Então virei para ele e falei...
- com certeza não é em que rua estou, ou em que planeta estou vivendo né? Estou em uma concessionária o que você acha que quero saber?
Nisso, uma menina chamada Flávia muito simpática se dirigiu a mim e me chamou para SENTAR a mesa!! Nossa!!! Que evolução!! Ganhei direito até mesmo de sentar à mesa.
Ela então atenciosa me perguntou... olhem foi a pergunta que o primeiro vendedor deveria ter me feito... mas olhem que gracinha...
- Bem senhor, qual carro gostaria de ver? Tem alguma opção por marcas ou preços?
Eu então feliz da vida respondi. ..
- sim Flávia, eu já sei o carro que quero, quero um Pálio Fire.
- Certo tenho um, vamos dar uma volta para ver se o senhor gosta.
- Otimo!
Nossa!! Perfeito... porque era exatamente o que eu queria desde que coloquei os pés na concessionária.
E apenas uma funcionária entendeu isso.
Bem, ao retornarmos a mesa dela... fiquei observando enquanto ela preenchia meu cadastro, que chegaram outras pessoas depois de mim, de ternos, malinhas de couro, e sapatos brilhosos e esses estavam sendo muito bem atendidos pelos vendedores que haviam ignorado minha existência quando entrei na concessionária.
Bem, quando comecei a dar o CNPJ da minha empresa, e a falar meus limites bancários foi uma cena ilária...
Porque como poderia um Mulambo humano como eu, já que nem terninho estava usando, ser dono de uma empresa?
Ahhh sim... fácil....
Se eu fosse Office boy eu estaria usando Ternos, se eu fosse o gerente também, mas como sou dono, ando como quero do jeito que quero... hehehe....
Esse povo não aprende...
Quanto mais bonito o cara se veste, mais ele precisa te fazer acreditar que ele tem o que não tem. Fácil assim.

Vamos por partes comodiria meu amigo Jack.

Quando alguem vai a uma entrevista?
Vai de terninho falando um portugues do século XVIII. Vossa senhoria me permita dizer. Hehehe.
Menos eu que fui de jeans mesmo. E ainda consegui o emprego e fiquei 5 anos trabalhando na empresa... onde eu via pessoas entrando e saindo de terninho em busca de emprego... hehehe....
Ainda pedi demissão. Enfim... a competencia venceu o (tecido italiano)

Então parem de se preocupar com o que o cara veste para dar atenção a ele... porque o cara de jeans pode ter muito mais grana que o cara de terno e isso é fato.

Não posso deixar de falar para não ser alvejado com leitores dizendo que estou exagerando, o GUGU LIBERATO do SBT fez um bloco chamado SENTINDO NA PELE onde ele se transvestia de Mendigo, e NINGUEM olhava para a cara dele, comprava um Pão, ou dava uma moeda sequer.

Mas quando ele está vestido com o terno dele TODO mundo Pula BEIJA APERTA E ABRAÇA!
Pensem nisso.

Bem, quando acontece fico puto na hora mas depois até acho engraçado ver o nível mental desse povo.



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