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De Caverna a Matrix
(Amauri Voltaire)

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De Caverna a Matrix



Amauri Voltaire





Imaginamos homens trancados em uma caverna onde ele
é acorrentado nos membros e no pescoço, esses cidadãos olham uma parede onde
vão ter sombras que acreditam ser verdades; mas eram sombras feitas para eles
ficaram concentrados na parede. Até que um dia um homem se liberta das
correntes, corre na entrada e se cega por um momento com a luz, por não ter o
costume de tanta claridade, mas quando se acostumou viu que o mundo não tinha
só aquela verdade; tudo que ele vira na caverna era ilusão, corre de volta para
lá com a certeza que poderia dizer aos outros que tudo isso que eles viam na
caverna era mentira, uma ilusão. Mas ao voltar e querer que eles vejam a luz,
foi zombado e até que o matam porque não suportam a verdade.

Muito se faz mansão ao Mito da Caverna de Platão ao
filme Matrix, cuja Neo acorda com uma mensagem em seu computador dizendo que
tudo era mentira, mera ilusão. Morpheu por algum meio penetra e faz Neo acordar
e lhe mostra toda a verdade; que seres humanos eram baterias das maquinas;
então para a sobrevivência são criadas ilusões virtuais de uma sociedade que
não existe mais. Ele, em toda a trilogia, luta para livrar o ser humano da
Matrix, mas faz um acordo com a Matrix para livrar do solft defeituoso do agente
que quer pegar Neo e tava destruindo o programa. Neo morre e a Matrix faz um acordo com o Oráculo, cuja a
identidade era uma simpática senhora, onde ela verificava se era mesmo o
escolhido.

Tanto Neo quanto o homem que viu a luz, poderíamos
dizer que são aqueles que descobriram que tudo que tentam nos empurrar como
cultura e como ideologias e religiões. Ideologias que são empurradas graças as
diversas teorias, sendo elas distorcidas ou mal interpretadas que gera uma
alienação, pois essa alienação, nada mais é do que a massa sendo conduzida para
onde pré-determinou o poder. Exemplo é o marxismo que levou, principalmente o
Brasil, ter uma teoria política-social paternalista; para os teóricos
brasileiros, o poder político tem que zelar pelo social, mas em paises
desenvolvidos isso não ocorre por motivos que o governo tem a base, essa é sua
real função, administrar o país e seu giro de produção, no meio econômico e na
manutenção dos recursos para um melhor meio de vida; mas não pode, isso liberal
ou não, tomar conta de empresas e da fiscalização dos recursos sociais, pois
esses são o dever do cidadão. O Estado é todo e qualquer cidadão brasileiro que
pode reivindicar a manutenção do recurso, mas não pode exigir que uma melhoria
de vida de si próprio. O que os meios fazem é fazer acreditar que o cidadão não
pode se virar para a sobrevivência, ou melhor, o cidadão não pode ter seu
próprio sustento se não vender seu trabalho as grandes corporações.

O real intuito de qualquer ideologia é a distorção do
que o teórico escreveu para seu próprio interesse, ou seja, não se deve deixar
o ser humano ter seu próprio pensamento; na linha histórico-social, o ser
humano tem a ser um rebanho a ser conduzido. Para Platão a dois mil anos, que o
povo vê apenas as sombras, essas sombras são as ilusões que colocam nas mentes
do rebanho. Verdades veladas que querem
pôr a acreditar e que o povo acha que é verdadeiro; como o mito da caverna,
onde tudo aquilo era a realidade daqueles que ali viviam. Mas eram sombras que poderiam ser vistas,
são meras distorções o que estava sendo ocorrido atrás deles e na frente da
fogueira. O mundo virtual de Matrix, era o meio que o sistema encontrou para
levar o ser humano a viver, sendo bateria das próprias maquinas. Ora, esses
mesmos mundos se chocam pelo ser humano não conhecer a si próprio, não dizer ou
saber o que sente e o que precisa, pois ele tem uma vaga idéia o que ele
precisa; tudo que acreditamos precisar é mera ilusão, tudo é ilusão só há uma
verdade e é justamente, aquela que todo mundo tem dentro de si mesmo.



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