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Por dentro do PCC
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O Primeiro Comando da Capital é a maior organização criminosa do país, em número de filiados e simpatizantes. Comanda grande parte do crime organizado no Estado de São Paulo, especialmente o tráfico de drogas na Grande São Paulo e na Baixada Santista. A facção é dirigida exclusivamente de dentro dospresídios. O grupo possui um estatuto com 16 itens que devem ser cumpridos por seus membros. São cerca de 6 mil integrantes. Mas a organização domina presídios onde estão 90% dos 144 mil presos do Estado de São Paulo. A facção foi fundada em 31 de agosto de 1993 a partir de um time de futebol formado por oito presos na Casa de Custódia de Taubaté, considerada na ocasião o presídio mais seguro do Estado. Os oito fundadores foram Misael Aparecido da Silva (o Misa), Wander Eduardo Ferreira (o Eduardo Cara Gorda), Antonio Carlos Roberto da Paixão (o Paixão), Isaías Moreira do Nascimento (o Isaías Esquisito), Ademar dos Santos (o Dafé), Antio Carlos dos Santos (o Bicho Feio), César Augusto Roriz da Silva (o Cesinha) e José Márcio Felício (o Geleião). A idéia inicial do grupo era reagir ao massacre do Carandiru, ocorrido meses antes, e exigir melhor tratamento dentro do sistema prisional. Marcos Willians Herbas Camacho (o Marcola) e Idemir Carlos Ambrósio (o Sombra) estavam no presídio no mesmo período e se integraram em seguida. Em qualquer prisão, é importante fazer parte de grupos para sobreviver. Privado da liberdade individual, o preso vê na preservação do poder coletivo a única maneira de sustentar sua identidade. Em geral, os presos se integram ao PCC para adquirir status, em busca de proteção ou de melhores condições de vida na saída da cadeia. Alguns entram à força, devido a alguma dívida. A principal arma do PCC é o celular. Ele entra nos presídios trazido por familiares, por advogados ou por carcereiros subornados. Nas ruas, criminosos ligados à facção usam pistolas, submetralhadoras e bombas caseiras. Ao contrário dos traficantes cariocas, os paulistas não costumam usar fuzis. Atualmente, Marcola é apontado pela polícia como o líder máximo da facção. Abaixo dele está um grupo de homens fortes formado por Júlio César Guedes de Moraes (o Julinho Carambola), Rogério Geremias de Simone (o Gegê do Mangue), Alejandro Juvenal Herbas Camacho (o Júnior, irmão de Marcola), Eduardo Lapa, Orlando Mota Júnior (o Macarrão), José Carlos Rabelo (o Pateta) e David Stockel Ulhoa Maluf (o Magaiver). O primeiro líder de expressão foi Sombra, que comandou a megarrebelião de 2001. Na época, 29 penitenciárias amotinaram-se ao mesmo tempo. Sombra morreu cinco meses depois. Em seguida, assumiram Cesinha e Geleião, que ficaram no comando até novembro de 2002, quando foram expulsos e jurados de morte. Marcola manda desde então. Como eles foram destituídos? Entre 2001 e 2002 houve uma disputa de poder pelo comando do PCC. Morreram 15 membros do comando, entre eles Misa (autor do estatuto da facção) e Sombra (que era o líder máximo durante a megarrebelião de 2001). Apenas dois fundadores estão vivos. José Márcio Felício (o Geleião), expulso por ser ultra-radical e por passar informações à polícia, e César Augusto Roriz da Silva (o Cesinha), outro líder, também jurado de morte por ter mandado matar a mulher de Marcola. Com exceção de Marcola, os líderes estão no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Marcola está isolado em Presidente Bernardes, a penitenciária mais segura do país.



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