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Didática - Cursinho exige professor carismático
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Por uma nova didática - A concessão de direitos de abertura para cursos universitários nos anos 70, período de repressão militar, trouxe inovações às didáticas de ensino. Cursinhos pré-vestibulares apresentavam recursos como musiquinhas e misencene perante classes de centenas de alunos - preparando-se para um novo futuro - amontados em galpões e porões improvisados. Tais recursos didáticos chamados pelos críticos conservadores de “Objetivos da vida” (em alusão pejorativa aos cursinhos pré-vestibulares Objetivo) eram julgados como mecanizados e de mau-gosto e, tecnocratas da educação prenunciavam um prejuízo para a mentalidade estudantil da época. O sistema decoreba a jato era incessantemente debatido entre os educadores tradicionais. Porém, novos alunos cada vez mais se aproximavam e aderiam ao método de ensino inédito. Eu particularmente fazia parte daquele seleto grupo de jovens ávidos pelo conhecimento, engolidos pela modernidade de modo tão contundente que, até hoje, sinto os reflexos da absorção integral das dinâmicas mentais aplicadas nos palcos de ensino em massa da Av. Paulista.

Mais de vinte anos depois, os cursinhos modernos dos anos 70 tornaram-se modelos de ensino e hoje fazem parte do ranking nacional da educação. Professores criticados transformaram-se em instrutores da nova didática e fizeram dela uma atividade alternativa com seus jeitos irreverentes de comunicar. Os tópicos apreendidos, com certeza, se incrustaram conscientemente em forma de sapiência nostálgica cujos professores, transformadores da nova era educativa, poderiam ser chamados de pioneiros revolucionários da educação pós-moderna.

Esse meu comentário refere-se exatamente ao artigo do Jornal Folha de São Paulo de 23/5/2006, rnum momento em que se discute muito sobre reforma educativa num círculo vicioso, indeciso e indolente. Os anos 70 foi um período de revolução cultural quando os jovens tinham sede de conhecimento e sonhos - como partner, tinham os professores idealistas afoitos por Brasil melhor.



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