ONU estabelece centro de coordenação de ajuda humanitária em Java
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Foi criado pela ONU, hoje, 29 de maio, em Yogyakarta, Indonésia, um centro de ajuda humanitária para socorrer os sobreviventes do terremoto na ilha de Java. A Unidade de Avaliação e Coordenação de Desastres (UNDAC) chegou à cidade para uma série de providências. Implantaram o Centro de Informação Humanitária (CIH) para coordenar os trabalhos de assistência e recepção de ajuda, no aeroporto de Yogyakarta, também parcialmente destruído. Até hoje são 4983 mortos, 200 mil desabrigados, segundo a ONU. É de extrema urgência a instalação de três hospitais de campanha, com pelo menos 100 leitos cada e médicos para atender casos de traumatologia.
Além disso, precisa-se de geradores elétricos, barracas de acampamento e material para abrigar umas 100 mil pessoas sem moradia.
As autoridades indonésias liberaram mil pessoas e equipamentos médicos. Mas aguardam, com urgência, médicos e hospitais de campanha.
A Cruz Vermelha doou 10 mil barracas. Mas o número previsto de casas danificadas já passa de 25 mil, sendo 4 mil destruídas. A ONU liberou 100 mil dólares. Diante de toda a catástrofe, a UNICEF disse que é prioridade o fornecimento de água e serviços sanitários nos hospitais de Bantul, um dos lugares mais afetado e crítico (40% são crianças, 15% menores de cinco anos).
Barras energéticas são distribuídas pelo Programa Mundial de Alimentos. É alimentação para mais ou menos 20 mil pessoas, durante sete dias. Armazéns móveis são utilizados para guardar os alimentos que chegam. Também ofereceram ajuda e já estão lá, a Organização Internacional de Migrações e a Organização Mundial de Saúde. Equipes de emergência e cirúrgicas são capazes de atender 10 mil pessoas por três meses. Junto com o Ministério da Saúde Indonésio há vigilância para detectar focos epidêmicos. A ajuda chega de todos os cantos do mundo.
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