Fernando Rocha
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Às 20h na Sic Radical, passa a rubrica Conversas Ribeirinhas. São 25 minutos de uma conversa agradável, calma e sempre com um pouco de humor á mistura, entre Pedro Ribeiro, o moderador e um convidado. Ontem por acaso vi, e o convidado era o Fernando Rocha, e deixem-me que vos diga, que me surpreendeu bastante. Despiu aquela personagem ordinária que o persegue e durante uns minutos falou calmamente e respondeu e muito bem ao Pedro Ribeiro. No entanto o que me “ficou a bater cá dentro” foram duas coisas que ele disse, coisas essas em que eu não podia estar de mais acordo com ele do que realmente estou. A questão rondava o sucesso estrondoso que o Fernando Rocha começou a ter, que o levou a um êxito incomparável, com uma agenda sempre esgotada e claro, com a carteira a ficar cada vez mais recheada. O Pedro Ribeiro perguntou-lhe se aquele dinheiro todo ganho de repente, não lhe subiu á cabeça e o fez esbanjar muito dinheiro, ao qual o Fernando Rocha respondeu que, na opinião dele, o dinheiro não deve ser gasto em 4 coisas: prostitutas, álcool, jogo e droga, a partir daí, uma pessoa trabalha e por isso nada do que queira comprar pode ser considerado supérfluo. O Pedro Ribeiro contrapôs logo com facto de mesmo assim, existirem maneiras de esbanjar muito dinheiro, sem passar por essas 4 coisas, ao qual o Fernando Rocha respondeu que, existem dois tipos que pessoas, as que são solteiras, casadas, juntas, mas não têm filhos, e depois existem aquelas que têm filhos, e a partir do memento em que se tem filhos, o pensamento da pessoa automaticamente pelo bem estar dos filhos, e que apesar não descuidar o seu bem estar, claro, mas a ideia sempre principal é vê-los bem, e se possível com coisas de qualidade. Em conclusão, apesar de realmente o poder económico ter aumentado (e não deve ter sido pouco), o facto de ter dois filhos, faz com que exista uma vontade própria de gerir de uma maneira razoável o seu dinheiro, a fim de nunca lhes faltar nada. Eu nunca fui uma fã desmedida do Fernando Rocha, acho sim que consegue ter piada, apesar de ser á custa de muito palavrão, e que caiu no goto das pessoas, e que também tão depressa atingiu o pico da popularidade, como depressa há-se começar a desaparecer, uma vez que estão sempre a surgir novas ideias, pessoas, enfim… No entanto gosto de ver o outro lado das pessoas, ou da personagem que representam, e sinceramente gostei de ouvi-lo a falar, mostrou sensatez e um carinho muito grande pela família e pelos seus filhos, uma pessoa calma e tranquila, e consegue manter uma conversa com Fernando Rocha, o individuo, e não o Fernando Rocha, o humorista.
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