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O Estado de Sao Paolo
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Lembrança de um Craque!!



Estávamos em 1974. O técnico do Goiás, que tinha Paguetti, Lincone e Tuíra, alguém lembra dels?, aplicou uma peça no Santos, que ainda tinha Plé. Foi no Pacaembu, à noite. O vencedor avançaria ás semifinais do Brasileiro. O santos fez 3 a 1 no primeiro tempo, submeteu o rival a um baile e, no inicio do segundo tempo, ampliou para 4. Mas duas alterações mudaram o panorama da partida e nocautearam o time branco, que levou três gols em seqüência. O empate em 4 a 4, placar final, tirou o Santos do certame. Aquele técnico está conosco. É Dino Sani, que os críticos, ate os intransigentes, elegeram um dos melhores médios que o Brasil já teve, opinião avalizada por Argentina e Itália, países em que ele jogou quatro temporadas com uniforme de formações lendárias, a do Boca e a do Milan.
Ele deixou os gramados em 1969, mas não o futebol. Agora, a pouco menos de uma semana da estréia do Brasil na Alemanha, ele alerta: Favorito o Brasil sempre foi, o negócio é jogar sério e ciao. Aos 73 anos, a voz pausada e firme, Dino fala da possibilidade de o Brasil trazer o hexa. Jogando sério não perde, não pode é brincar. Time que quer ser campeão não pode brincar. Não é só entrar com o time bom, tem que jogar sério. Se não é assim, pode colocar o maior time do mundo em campo que perde.

Espreitando as seleções que podem atravessar o nosso caminho, ele faz uma advertência; Temos de ficar atento para algumas seleções, as que têm tradição e camisa e crescem nos momentos decisivos; Cite um exemplo, Dino. A Itália é assim, a Itália pode estar a maior bagunça e de repente ela cresce. Não vi muitos jogos deles recentemente, mas os italianos são muito fortes. Jogar bem, para Dino Sani; É errar menos. Não pode correr à toa. Futebol é matemática, você tem que se colocar bem em campo. Sempre cortei caminho. O campo é repartido em 22 pedaços tem que saber o pedaço da gente e ciao. O ciao ele trouxe da longa jornada na Itália, que foi vitoriosa e lhe rendeu vistosa coleção de troféus, medalhas e um bom dinheiro. Os campeões foram os argentinos porque eles tinham o Sivoli e Masquio, que depois foram para o Juventus, e também tinham o Angelili, que foi para a Inter de Milão. Eles jogavam muita bola.
O Brasil embarcou para Suécia sob a mais severa desconfiança de uma nação que ainda não havia engolido a tragédia de 50 e a atuação decepcionante na Suíça, em 54. Mas na Suécia a gente sabia o que queria, a gente entrava em campo para ganhar e ciao. Pelé e Garrincha? Eram dois moleques. Na Copa de 58, ganhamos a primeira por 3 a 0, com tranqüilidade e categoria, ainda que sem Mane e sem Pelé, mas o embate contra a Inglaterra não saiu do 0 e fez a comissão técnica e o País de JK perderem o sono. Assim, na partida contra os soviéticos, que era decisiva porque novo tropeço nos mandaria de volta mais cedo, o Técnico Feola então resolve escalar Garrincha e Pelé e uma supresa e tanto, Zito, que ganhou a camisa 5 de Dino. O caso é que Dino, o titular absoluto, experimentou um azar sem tamanho.
Dino Sani viveu 3 anos de glória em San Siro. Quando a memória do velho craque vasculha cenas de 43 anos atrás, ele começa a falar de uma final entre Milan e Benfica, que detinham a supremacia no Velho Continente. A praça de Wembley, festiva como nunca, testemunhou a grande decisão. O primeiro tempo virou um a zero para os portugueses, gol de Eusébio. Mas na etapa final, Altafini levou o Milan ao triunfo. Ele fez 2 gols, era ertilheiro, relata Dino Sani. Foi a primeira vez em que um time italiano ganhou o europeu. Dino estava na primeira partida da melhor de 3 que o Milan disputou contra o Santos pelo Mundial Interclubes, em 1963. o jogo foi em San Siro e os rubro-negros impuseram sensacional ofensiva que fez dobrar o grande Santos, com Pelé, Coutinho, Zito, Gilmar e outros talentos mundiais. O Santos levantou a taça, porque no Maracanã devolveu os 4 a 2 que tomara em Milão e, no terceiro confronto, fez 1 a 0. roubaram o Milan afirma Dino.



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