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Anencefalia !
(Luciana CM)

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Atua sempre gerando bastante polemica, o episodio dos bebês anencéfalos, e a exemplo das opiniões mais diversas possíveis, percebe-se o grau de facilidade com que se expressam as palavras a respeito do assunto; Mas como saber, se não, pois quem vive, quem sente culpa (mesmo infundada) por não poder prover, quem sente a responsabilidade da escolha e o sofrimento das conseqüências;Somente estas vidas saberão nos dizer, nos mostrar seus olhares castigados pela triste realidade.Quem poderá usar palavras para ditar, estas que podem ferir ou consolar, quem de nós poderá julgar ou tentar imaginar? Somente estas vidas poderão nos dizer, desabafar em nós aos prantos suas lágrimas e nos contar sobre o castigo da dor.Quem poderá criar as regras? Impor limites, questionar meios, fins ou princípios? E sentir ainda o sentimento vivido a cada minuto desta gestação e suas sensações físicas naturais em paradoxo com a morte de seu nascimento.Quem de nós poderá sentir fisicamente um chute dentro da barriga, um corpo que se acomoda em nosso ventre e se alimenta do nosso amor, só que este corpo também sofre e tem os dias contados. Quem de nós poderá enxergar nos dias modernos atuais, em fotos tridimensionais a imagem de um filho pela metade, de um feto sem a cabeça, de um corpo que COM DIREITO A SOBREVIVÊNCIA certamente haveria de ser cuidado por toda a eterna vida, fisicamente perfeito ou não.Porém fatalmente condenado a morte, resta aos pais e a todos que já o amam uma contagem regressiva para o ato de seu nascimento e de sua morte, ou a escolha de antecipar sua partida para evitar sofrimento para ambos, visto que para estes bebês jamais haverá vida fora da barriga. E ao invés de seu choro, tão desprovido de críticas e preconceitos, tão sereno e puro, ouvirão algumas vozes, autoridades ou curiosos, críticos ou religiosos, padres, monges ou pastores, dizerem o que é correto ou não. Mas o que é o correto? Quem são estas pessoas para sabê-lo? O que vivemos desta dor para escolher no lugar do próximo? Como podemos decidir um destino alheio? Quem de nós pode dar o parecer? Bater o martelo e sacramentar o que fazer? Ou até mesmo julgar e manipular? Somente tais vidas, essas em questão, responsáveis por seus atos, vidas que são parte deste sofrimento e história, que sofrerão conseqüências por seu livre direito de escolha, poderão decidir seus caminhos.Porém, qualquer que seja o veredicto final diante deste drama, opiniões que de nada acrescentam e julgamentos maldosos seriam como um desrespeito e desumanidade ao próximo.Palavras costumam ser fáceis de dizer, mas quando nós somos os próximos, a certeza invade a dúvida e surge um grande drama que pode nos desmentir de vez!



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