Espinha bífida
(Dr. Sajeev Vasudevan)
Espinha bífida é um defeito de nascimento, no qual parte da coluna vertebral
(a estrutura óssea que envolve a medula espinhal) não se fecha corretamente,
de forma que um segmento da medula fica exposto. O defeito pode tanto
estar relacionado a apenas algumas vértebras, como deixar a medula quase
que totalmente descoberta. Tanto a medula como as membranas que a
envolvem podem ser projetadas para fora da coluna vertebral. Os nervos
neste local de projeção são protegidos apenas por uma frágil membrana,
estando muito suscetíveis a danos e infecções. Se não tratadas, muitas
crianças com espinha bífida morrem por causa de infecções; muitas outras
desenvolvem deficiências graves. Nos Estados Unidos a espinha bífida ocorre
em 1 a cada 1000 nascimentos, aproximadamente.
Nos anos 60 alguns hospitais instituiram novos procedimentos cirúrgico logo
após ao nascimento para posicionar os nervos expostos dentro da medula e
para aliviar a hidrocefalia associada à ocorrência de espina bífida. Esta
cirurgia, juntamente com outros procedimentos de reabilitação, posibilitou
que muitos bebês atingissem a adolescência em condições de independência.
Apesar dos tratamentos, entretanto, muitos pacientes ainda apresentam
deficiências que vão, desde dificuldade para andar a quadriplegia e retardo
mental.
Não se conhecem as causas da espinha bífida. Normalmente esta condição
ocorre em famílias que não têm histórico de ocorrência, mas uma mulher que
deu à luz a uma criança afetada tem 5% de probabilidade de ter outro filho
afetado. Um teste de sangue pode detectar a maioria dos casos no quarto
mês de gravidez. Estudos mostram que mulheres que tomam suplementos de
ácido fólico, uma vitamina do tipo B, estão menos sujeitas a ter filhos com
espinha bífida.
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