Morte
Rejeição: O incidente seguinte é puramente uma fantasia de minha imaginação. Toda a semelhança com quaisquer pessoas conhecidas é resultado que emergiu do subconciente, na pergunta dos meus sentimentos sobre o indivíduo. Completamente involuntário.
Bebendo o café da manhã que é um ritual sagrado para mim, é como você começa a idéia. Eu me pus em sobressalto, assim, naturalmente, quando um indivíduo vestido ordenadamente se sentou na minha frente. Causou-me muito incômodo. Tinha sobrancelhas de formas ordenadas, olhos profundos e um par de lábios finos.
Seu cabelo baixo, parecia estar há muito tempo e ordenadamente, perto de ser um escalpo. Tinha o nariz esculpido e com narinas ligeiramente largas. Tinha todos os seus traços puros, no entanto era feio.
Feio de uma maneira indescritível. Feio por dentro, e desconcertante quando começou a me falar.
Era uma voz profunda que parecia vir prá dentro de mim. Minhas orelhas se mantiveram alertas a todos os sons em volta. Seus lábios estavam se movendo e a sua voz era um eco profundo dentro de mim.
Eu pude ouvir a primeira parte do que ele me disse. Ouvi, mas não registrei:
- O Que? Eu disse.
- Eu tenho uma proposta para você. Disse. – Quem é você? Perguntei. - Direi isto mais tarde, primeiramente a proposta. Disse para se desvencilhar da minha pergunta.
Estou escutando. Falei, como se me restasse outra escolha! - Cada manhã, eu lhe darei uma parte desta informação muito útil. Em
Troca, eu quero uma coisa muito simples de você. - Que tipo da informação?
- Informação do tipo muito útil. - Você está sendo vago! Seja mais específico, por favor!
Olhou-me com aqueles olhos artificiais dele. O silêncio quase quebrou meu crânio. Sorriu como se soubesse o efeito que tinha causado em mim. - Deixa que eu diga o começo, de hoje! Disse. - Começar que? Retruquei.
Era desconcertante. Foi como se não me tivesse escutado. - Eu posso lhe dizer isto.
O que eu digo é que você está dentro da validade para hoje... só hoje.- Que?
Espantei-me. - Você não morrerá hoje! Disse.
Eu o olhei fixamente. –O Que? Tornei a repetir.
- Eu não posso pôr em palavras mais claras. Você que é meu amigo, não morrerá hoje! Diga agora que não acha isso útil! Disse ele recostado, e com um sorriso satisfeito na cara.
-Agora o que eu ou qualquer um faria com essa parte da informação. Se você puder chamar a isto, informação!
Eu digo! Olhou-me genuìnamente surpreso. -Você apenas não compreende o significado do que eu disse. Diga por que você acharia esta informação inútil! Pediu simplesmente. Inclinava-se para frente a me olhar com muito calma.
Eu soube que o buraco era muito mais embaixo. - Diga-me. Disse outra vez.
Sua voz era extremamente gelada desta vez. Bom, eu... Eu não tive realmente nenhuma resposta.
-Provávelmente você não tem uma resposta. Disse: Nããooo !!!
Você se engana, atravessa cada dia com tanto confiança. Você é assim, certo de que tudo não é com você! Estava tão perto de mim que eu podia sentir a sua respiração. Olhou em meus olhos e eu olhei fixamente os seus, encontrando a mim mesmo como que olhando (no reflexo) em uma caverna infinita. Escura, profunda e proibida.
-Quando você morrerá? Perguntou. Eu senti minha pele esticar.
Eu disse a coisa a mais óbvia que me pasou pela cabeça: O Que? Eu disse.
-Diga-me, meu amigo, quando você vai morrer! Soletrou para mim.
Reforçou gesticulando com as mãos, enquanto falava. Forçava cada palavra.
Suas ações hipnotizavam. Eu estava ficando furioso.
Não havia em minha mente, nenhuma dúvida a respeito da identidade desta pessoa que se sentou frente à mim.
Sera que eu poderia lhe designar ou identificar como PESSOA?
Todo o conhecimento e estudo que eu tinha acumulado sobre ele, estava me dizendo funcionar... Funcionar longe dali.
Eu não sei, eu admito. Eu estava desanimado. Esta conversação tinha começado a me afligir.
-Ninguém sabe quando vai morrer. É completamente lógico que esta informação seja útil para você. Deixa-me simplificar as coisas para você: Você não terá que me ver à cada manhã.
Eu virei uma semana antes... Quando você estiver para morrer. Eu farei isto por você. Se eu morrer um tanto antes, já o conheci... Não estou fazendo convite para um passeio! Então, para a primeira vez desde que nossa conversação começou, eu tive um relance dos seus dentes, muito... muito brancos.
Os caninos eram um pouco mais longos, e o sorriso que deu era alarmante.
– Bom... Você apenas tem que confiar que eu não sou você! Disse.
O sorriso que seguiu, abafou todos os sons em minhas orelhas e tirou toda a vontade do meu corpo.
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